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Foto: Divulgação/Fiat
por Marcela Guimarães
Publicado em 23/09/2025, às 23h06
Em 2026, a grande atração da Fiat será a versão nacional do novo hatch compacto derivado do Grande Panda.
As referências escondidas, mais conhecidas como easter eggs, já apareceram em modelos como Pulse e Fastback, além do próprio Grande Panda europeu.
Lá fora, o hatch traz detalhes que homenageiam a antiga fábrica de Lingotto, em Turim, ou seja, a primeira grande unidade da Fiat a adotar produção em massa no estilo fordista.
No modelo europeu, por exemplo, o desenho pixelado dos faróis lembra as janelas da fábrica, enquanto o painel interno é parecido com a pista de testes que ficava no terraço do prédio, usada para avaliar todos os veículos produzidos.
No caso do Grande Panda feito em Betim (MG), as referências serão diferentes. A Stellantis prepara detalhes externos, provavelmente na dianteira, na tampa do porta-malas e na porta traseira.
Além de tais mudanças, os novos modelos devem contar com elementos internos que lembram outros carros icônicos, como o 147 e o Palio.
A ideia segue uma estratégia parecida com a adotada pela Volkswagen no Tera, que homenageia o Gol e o Fusca.
O novo compacto usará a plataforma CMP, a mesma do Citroën C3, e começará a ser fabricado em Betim a partir do segundo semestre do ano que vem.
Seguindo a linha da marca, o lançamento ficará posicionado acima de Mobi e Argo, que ainda podem sobreviver nas versões de entrada, e abaixo do Pulse.
Com a relevância do lançamento e a tradição da Strada como líder entre os comerciais leves, a Fiat busca subir ainda mais sua presença no ranking nacional.
O Grande Panda chegará ao mercado com o intuito de ser o mais vendido e, ao mesmo tempo, um símbolo dos 50 anos da Fiat no Brasil.
Classificação Indicativa: Livre
