Elétrico que prometia sucesso virou fracasso e vendeu só 2 unidades no Brasil

Modelo subcompacto 100% elétrico e rival direto do BYD Dolphin Mini, o Caoa Chery iCar vem enfrentando um período de retração em suas vendas no Brasil.

Vendas baixas

Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apenas duas unidades foram vendidas em 2025, uma em janeiro e outra em fevereiro, sem novos emplacamentos desde o período em questão.

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Apesar do desempenho totalmente abaixo do esperado, o modelo continua disponível no site oficial da montadora por R$ 119.990, o mesmo preço do Dolphin Mini, que segue na liderança do segmento.

Histórico de oscilações

Quedas nas vendas não são grande novidade para a Caoa Chery. Em 2024, o sedã híbrido Arrizo 6 também enfrentou meses de estagnação, registrando apenas 25 unidades vendidas entre janeiro e julho e nenhum emplacamento de agosto a novembro.

A situação só começou a mudar em dezembro, com 31 unidades vendidas. Em 2025, o modelo contou com 1.116 emplacamentos nos primeiros sete meses.

Estratégia de eletrificação

Mesmo com o momento desfavorável, a marca afirma que o iCar continua sendo parte essencial de sua estratégia de “eletrificação e inovação”.

Lançado em 2022, o veículo foi o responsável por inaugurar o segmento de supercompactos totalmente elétricos no Brasil, abrindo caminho para uma categoria que, na época, era inexistente por aqui.

Características do iCar

Com apenas 3,20 metros de comprimento, o Caoa Chery iCar está entre os menores elétricos vendidos no Brasil. Seu motor entrega 61 cv de potência e 15,3 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de 30,4 kWh, capaz de garantir autonomia de até 282 km. Tais números o posicionam como um modelo especial para o uso urbano.

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