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Honda WR-V chega ao Brasil com motor 1.5 e pacote completo de segurança; veja

Foto: Divulgação/Honda
Novo WR-V estreia no Brasil com foco no uso cotidiano, bom espaço interno e pacote Honda Sensing de série, mas traz algumas limitações  |   BNews SP - Divulgação Foto: Divulgação/Honda
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 14/11/2025, às 18h25



A Honda trouxe ao mercado brasileiro o novo WR-V, apostando na proposta simples de ser funcional e atender ao uso cotidiano.

Não é um SUV focado no desempenho esportivo, mas ainda entrega uma excelente lista de equipamentos, espaço interno e direção segura.

Lançamento do WR-V

O modelo começou a ser vendido oficialmente na última quarta-feira (12), com preços de R$ 144.900 (EX) a R$ 149.900 (EXL). O volume de mais de duas mil unidades reservadas na pré-venda fez a fábrica de Sumaré (SP) operar em capacidade total pela alta demanda.

O WR-V faz parte do plano de investimento da Honda (mais de R$ 4 bilhões até 2030) para modernizar a produção e enfrentar a concorrência das marcas chinesas.

Honda WR-V
WR-V (Foto: Divulgação/Honda)

Onde o modelo se posiciona

Por mais que seja classificado como um SUV subcompacto, o WR-V compete com modelos de categorias diferentes, indo de Volkswagen Tera, Renault Kardian e futuro Toyota Yaris Cross até SUVs compactos como Hyundai Creta e VW T-Cross.

Segundo apuração do g1, com sua chegada, a linha de utilitários da Honda no Brasil passa a ser composta por:

  • WR-V: R$ 144.900 a R$ 149.900
  • HR-V: R$ 163.200 a R$ 209.900
  • ZR-V: R$ 214.500
  • CR-V: R$ 352.900

Motor, câmbio e desempenho

O WR-V utiliza um motor 1.5 aspirado de injeção direta, com 126 cv e cerca de 15,5 kgfm de torque, ambos entregues em rotações mais altas.

A transmissão CVT opera de maneira suave no modo normal e alonga as rotações no modo Sport, ajudando nas retomadas, mas sem alterar potência ou torque.

Apesar de cumprir seu papel na cidade, o WR-V não empolga em ultrapassagens. O motor conta com ruídos e um peso maior em relação ao City Hatch (1.278 kg, quase 100 kg extras).

A Honda ajustou a suspensão para o perfil brasileiro, privilegiando o conforto. O acerto mais suave faz com que ele absorva bem as irregularidades, por mais que apresente certa inclinação da carroceria nas curvas.

Tamanho e visual

Um dos destaques do WR-V é sua dimensão. O carro é 17 cm maior que o Tera e 13 cm maior que o Kardian. A altura também supera os dois rivais.

O design traz grade larga, lanternas que cortam a tampa traseira e faróis afilados criam a sensação de um SUV maior. A distância entre-eixos de 2,65 m contribui para o bom espaço interno.

No porta-malas, o WR-V ganha de todos os concorrentes diretos: são 458 litros, contra 350 litros (Tera), 358 litros (Kardian) e 422 litros (Creta).

Pontos negativos na cabine

Mas nem tudo agrada. O isolamento acústico é limitado, já que o barulho do motor invade a cabine e o ruído dos pneus é constante. Na parte traseira, existe uma saída de ar-condicionado, mas não há portas USB, só uma tomada 12V.

Equipamentos e segurança

O WR-V compensa nas tecnologias de assistência. Desde a versão básica, traz o pacote Honda Sensing, com frenagem autônoma, alerta e correção de faixa e piloto automático adaptativo.

Concorrentes como o Hyundai Creta Comfort (R$ 151.290) não oferecem esses itens de série. A versão EXL do modelo ainda inclui bancos de couro, destacando o custo-benefício.

Classificação Indicativa: Livre

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