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Projeção meramente ilustrativa Foto: Kleber Silva/KDesignAG
A Volkswagen prepara um movimento decisivo para tentar equilibrar o jogo no segmento das picapes compactas. Após anos vendo a Fiat Strada dominar as vendas com folga, a montadora alemã já trabalha na sucessora da Saveiro, projeto conhecido internamente como VW247, ou Projeto Udara. Diferente da veterana que está prestes a se aposentar, a nova picape virá com um recurso que pode mudar o rumo dessa disputa.
Segundo informações apuradas pelo Autoesporte e Canal Tech, a VW adotará uma estratégia simples, mas potencialmente transformadora: lançar a sucessora da Saveiro com versão de cabine simples e suspensão traseira, popularmente chamada de “versão de trabalho”. Esse formato é exatamente o que mais impulsiona a liderança da Fiat Strada, preferida por frotistas, autônomos e pequenos empreendedores.
A Volkswagen quer justamente ocupar esse espaço que sua linha atual não atende com força suficiente. Ao desenvolver uma nova picape com perfil funcional, cabine simples e suspensão traseira robusta, a marca pretende atrair o público que movimenta o setor e que, até hoje, praticamente só compra a Strada.
A VW mira uma fatia relevante desse mercado, o suficiente para aumentar sua competitividade e reforçar sua linha nacional, especialmente ao lado do Tera, novo SUV de entrada que tem tudo para ser o carro mais vendido da marca.
Ainda há poucas informações confirmadas sobre o modelo. O nome “Udara” é apenas uma das possibilidades: a Volkswagen registrou cinco alternativas no Brasil, mantendo a escolha final em segredo.
O que é certo é que a sucessora da Saveiro será produzida em São José dos Pinhais (PR), dentro de um investimento de R$ 3 bilhões. Contudo, o cronograma mudou. A produção em série, antes prevista para o primeiro semestre de 2026, foi empurrada para o final daquele ano, jogando o lançamento oficial para 2027.
A dúvida agora não é se a nova picape tomará a liderança da Strada, mas sim quanto ela conseguirá mexer no mercado. A Volkswagen parece mais focada em recuperar espaço e sua estratégia inédita pode ser justamente o impulso que faltava.
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