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Foto: Reprodução/Divulgação
A Anvisa determinou, nesta semana, a suspensão e retirada do mercado de diversos suplementos, alimentos e cosméticos vendidos de forma irregular no país.
A decisão veio após denúncias e fiscalizações que identificaram produtos sem registro, rotulagem inadequada e ingredientes proibidos ou sem comprovação científica de segurança.
Entre os itens vetados estão produtos que contêm ora-pro-nóbis, substância cuja utilização em suplementos já havia sido proibida pela agência em abril de 2025 por falta de estudos conclusivos. Empresas como a MS Comércio de Produtos Naturais Ltda., responsável pelo suplemento Eronobis, estão entre as notificadas, como citado pelo site Veja.
Outro item irregular é o suplemento Oliver Turbo, fabricado pelo Instituto Oliver Cursos Preparatórios Ltda., que estava sendo comercializado sem qualquer autorização sanitária, violação considerada grave pela Anvisa.
Produtos com creatina fora do padrão determinado também foram recolhidos. A substância só pode ser usada em suplementos destinados exclusivamente ao público adulto. Mesmo assim, foram encontrados alimentos como picolés sabor açaí, guaraná e canela com creatina adicionada, descumprindo as normas de rotulagem e composição.
O vinagre de maçã da marca Castelo teve sua venda suspensa após testes apontarem níveis elevados de dióxido de enxofre, substância não informada no rótulo. A ausência do componente na lista de ingredientes configura infração sanitária e risco à saúde, especialmente para pessoas alérgicas.
Outro caso envolve o pó vegetal da marca Livestrong/Essential Nutrition, produzido pela INP Alimentos. O produto utilizava a proteína hidrolisada Peptistrong, ingrediente ainda não autorizado no país.
Segundo a Anvisa, 63% das denúncias sanitárias feitas entre 2020 e 2025 estão relacionadas ao mercado de suplementos. A agência orienta que consumidores verifiquem se os rótulos trazem número de registro e alertas obrigatórios antes da compra.
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