Polícia
A Secretaria de Saúde de Garça, cidade a 400 km a oeste de São Paulo, informou que um lote de água mineral da marca Mineratta foi recolhido. A informação é do UOL.
A medida foi tomada após um homem de 50 anos ser internado com sintomas de intoxicação, supostamente causados pelo consumo da substância.
Na última sexta-feira, um homem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Garça, apresentando sintomas de intoxicação.
Segundo Pedro Scartezini, secretário de saúde do município, em publicação no Instagram do órgão, o paciente passou mal após consumir duas garrafas d'água durante o expediente de trabalho.
"Água estava contaminada com algum tipo de produto", afirmou Scartezini, sem mais detalhes.
O secretário relatou também que o homem foi atendido e medicado de imediato. Não houve necessidade de transferência para UTI e ele já recebeu alta médica.
O lote de água sob investigação é o 253-1, da marca Mineratta, com fabricação em 10 de setembro de 2025 e validade até 10 de setembro de 2026.
"Não consuma a água mineral Mineratta, lote 253, até que seja esclarecido o que realmente aconteceu com essa água, e se só aquela garrafa estava contaminada ou se há mais garrafas contaminadas", explicou Scartezini.
Tanto a vigilância sanitária quanto a polícia foram acionadas para lidar com o caso. Segundo a Polícia Civil, garrafas foram apreendidas em um hospital, em duas distribuidoras e na empresa onde a vítima consumiu a água, com amostras coletadas para perícia.
A DBG, Distribuidora de Bebidas Garça, responsável pela distribuição da água Mineratta na cidade, informou ao UOL que o lote inspecionado não apresentou irregularidades.
Segundo a empresa, as garrafas recolhidas "não apresentaram qualquer alteração visual, química, organoléptica [quando uma substância não pode ser identificada por visão, olfato, paladar, tato e audição] ou que se associe com o produto encontrado".
A distribuidora informou também que o envase da água é feito por concessionária terceirizada e que esta "atende todas as exigências regulatórias e legais".
Ainda, a empresa afirmou que ”instaurou uma análise interna detalhada” e que "caso necessário, também solicitará avaliações externas, com o objetivo de identificar a causa do ocorrido e adotar todas as medidas cabíveis", além de estar colaborando com as autoridades para o andamento das investigações.
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