Polícia
Morador de Holon, cidade localizada na região metropolitana de Tel Aviv, Marcos Susskind compartilhou detalhes sobre a atual atmosfera em Israel após os recentes ataques do Irã. Em entrevista para a CNN, ele afirmou que o sentimento predominante entre os habitantes é de uma “calma inquieta”, resultado da constante vigilância diante da possibilidade de novos ataques aéreos.
Apesar de manterem uma relativa sensação de segurança, os israelenses vivem em um estado de atenção permanente. “Sabemos que estamos relativamente protegidos, mas qualquer sinal de ameaça exige que voltemos imediatamente para os abrigos”, afirmou Susskind.
Um dos pilares dessa sensação de preparo é o sistema de defesa e alerta implementado pelo governo israelense. Assim que o lançamento de mísseis é detectado, a população é avisada por meio de sirenes e comunicados. Inicialmente, todos devem permanecer próximos aos abrigos. Em poucos minutos, com a trajetória dos projéteis identificada, as autoridades informam com mais precisão quais áreas precisam ser evacuadas.
“Se o alvo não estiver na nossa região, somos liberados de buscar abrigo. Caso contrário, temos cerca de um minuto e meio para nos proteger”, explicou o brasileiro.
Susskind também destacou a ampla rede de refúgios distribuída por todo o território israelense. Esses abrigos estão presentes em casas, comércios e espaços públicos, o que permite um rápido acesso em situações de emergência.
Outro dado impressionante mencionado por ele é a velocidade dos foguetes iranianos, capazes de alcançar o território israelense em apenas 12 minutos, cinco vezes mais rápido que o som. A realidade vivida por quem está no país é de uma rotina adaptada ao imprevisível, onde cada dia há risco de possíveis ataques.
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