Foi preso pela polícia nesta segunda-feira (3/11), em Grajaú, Zona Sul de São Paulo, o décimo suspeito de participar do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.
Foi apreendida uma arma de fogo calibre 380 que estava com o suspeito. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o homem tem antecedentes criminais por receptação, porte ilegal de arma de fogo e furto.
Confira a lista com os nomes dos suspeitos já detidos pela polícia:
- José Nildo da Silva, de 47 anos, é suspeito de ser um dos atiradores.
- Danilo Pereira Pena, conhecido como Matemático, teria organizado parte da operação criminosa.
- Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, teve digitais identificadas pela perícia em um dos carros usados no assassinato.
- William Silva Marques, dono da casa usada como QG do crime.
- Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, é apontado como um dos atiradores.
- Dahesley Oliveira Pires, acusada de ser a pessoa que buscou o fuzil no litoral paulista.
- Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, teria sido responsável por dar carona a um dos criminosos após a execução.
- Umberto Alberto Gomes, apontado como um possível atirador, foi morto em confronto com a polícia no Paraná.
- Cristiano Alves da Silva, de 36 anos, conhecido como Cris Brown, é apontado como proprietário da casa em Mongaguá utilizada como ponto de apoio aos criminosos.
- Paulo Henrique Caetano Sales, conhecido como PH, de 35 anos, é apontado como dono de uma das casas usadas pelos responsáveis pela execução.
Relembre o caso

O crime aconteceu em setembro, no litoral de São Paulo, quando o ex-delegado e então secretário de Administração de Praia Grande foi morto em uma emboscada. De acordo com o Metrópoles, fontes próximas à investigação confirmam que a polícia trabalha com duas principais hipóteses.
A primeira seria uma vingança do crime organizado, considerando os anos de carreira que Ruy Ferraz dedicou ao combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A segunda hipótese aponta para uma possível retaliação de colegas da prefeitura, uma vez que o ex-delegado supervisionava um contrato milionário de licitação.