Polícia
De acordo com o roteirista e autor Ullisses Campbell, Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais, fez uma série de pedidos incomuns quando começou a estudar na faculdade em Taubaté (SP), enquanto ainda estava no presídio de Tremembé. A informação é do portal Terra Entretê.
Segundo Campbell, ela chegou a pedir seguranças privados e até motorista para seus deslocamentos dentro da penitenciária, algo que soava mais como exigências de estrela do que de detenta.
Inicialmente matriculada no curso de Farmácia, Suzane foi remanejada para Biomedicina por falta de alunos.
O autor conta ainda que a direção da instituição solicitou aos colegas de turma que evitassem provocá-la, numa tentativa de evitar conflitos, o que reforça o caráter midiático de sua presença.
O reitor chegou a pedir que Suzane não fosse fotografada pelos alunos para preservar sua privacidade. A intenção, porém, não se sustentou: fotos dela circulavam livremente nas redes, segundo Campbell.
Essa exposição pública contrariava a autonomia que ela tentava impor dentro do presídio.
Apesar das exigências grandiosas, muitos de seus pedidos foram recusados. Campbell destaca que a mensagem dela sobre privacidade e tratamento especial não foi totalmente atendida pela administração da prisão.
Ainda assim, o episódio revela como Suzane buscava articular poder simbólico mesmo em regime prisional.
Livremente inspirada em obras do jornalista Ulisses Campbell, como “Tremembé: o presídio dos famosos”, “Suzane: Assassina e Manipuladora” e “Elize Matsunaga: A Mulher Que Esquartejou o Marido”, a produção aposta em uma narrativa que combina fatos e ficção.
Segundo o AdoroCinema, a trama se inicia com a chegada de Suzane von Richthofen, interpretada por Marina Ruy Barbosa (“Totalmente Demais"), à penitenciária.
A personagem logo percebe que, para sobreviver, precisa entender as hierarquias internas e conquistar o respeito de Sandrão (Letícia Rodrigues), figura temida e influente entre as presas.
Classificação Indicativa: Livre