Polícia
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Um forte cheiro de gás mobilizou equipes de segurança na tarde do último sábado, dia 13, no Centro de Controle de Aproximação de São Paulo, conhecido como APP SP, localizado no Aeroporto de Congonhas. Funcionários da Aeronáutica que atuam no local relataram o odor enquanto exerciam suas atividades rotineiras.
O APP SP é uma estrutura estratégica para a aviação brasileira, responsável pelo gerenciamento do espaço aéreo da capital paulista. Dali partem as orientações que controlam pousos e decolagens nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, três dos mais movimentados do país.
Assim que o cheiro foi percebido, a equipe de bombeiros do próprio aeroporto foi acionada para verificar a situação. Após inspeções iniciais, nenhum vazamento de gás foi identificado no local, o que permitiu a continuidade das operações aéreas sem interrupções.
Equipes técnicas externas também participaram das verificações, ampliando a análise dos sistemas internos. A hipótese mais provável apontou para uma ocorrência pontual, possivelmente relacionada ao sistema de esgoto ou de climatização da sala de controle.
Com a conclusão das vistorias e a ausência de risco confirmado, o funcionamento do centro de controle foi restabelecido. As autoridades reforçaram que todos os protocolos de segurança foram seguidos desde o primeiro momento, segundo a CNN.
Os trabalhadores que estavam no ambiente no momento do ocorrido passaram por avaliação médica preventiva. Todos foram atendidos, avaliados e liberados sem registro de complicações ou necessidade de internação.
A medida teve caráter preventivo e seguiu os procedimentos padrão adotados em situações que envolvem possíveis riscos à saúde. A integridade física das equipes foi tratada como prioridade, segundo os responsáveis pela operação.
Em nota oficial, a Força Aérea Brasileira informou que os relatos dos funcionários foram encaminhados ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A partir disso, os bombeiros de Congonhas e equipes especializadas foram mobilizados imediatamente.
Durante o período de averiguação, o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste adotou rigorosamente os procedimentos de contingência previstos. Mesmo com ajustes operacionais, o serviço foi mantido dentro dos parâmetros de segurança, sem prejuízo ao controle do tráfego aéreo.
A Aena, empresa responsável pela administração do Aeroporto de Congonhas, esclareceu que a sala de controle é de responsabilidade da Aeronáutica. Ainda assim, informou que medidas preventivas foram adotadas para apoiar a segurança da operação.
Entre as ações implementadas esteve o aumento da separação entre pousos e decolagens, com o objetivo de controlar o fluxo de aeronaves de forma cautelosa.
O episódio foi tratado como uma ocorrência isolada, sem impacto significativo na rotina dos voos ou na segurança do espaço aéreo paulista.
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