Polícia

Empresário encontrado morto em Interlagos vivia com luxos ocultos; entenda

Foto: Reprodução/Redes sociais e TV Globo
Corpo do empresário foi encontrado dentro de um buraco de obra no Autódromo de Interlagos; polícia ainda apura as causas da morte  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais e TV Globo
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 09/06/2025, às 16h46



O empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, encontrado morto em um buraco nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, acumulava um patrimônio relevante para os desdobramentos do crime.

De acordo com depoimento prestado à polícia por Fernanda Grando Dandalo, esposa da vítima, Adalberto era dono de uma empresa e tinha cerca de R$ 1 milhão em sua conta bancária.

O casal também possuía um apartamento em Cotia (SP) usado para renda com aluguel, mas morava em uma casa em Aldeia da Serra (SP) avaliada em R$ 2,5 milhões.

Além dos imóveis, os dois também tinham veículos de luxo, como um Volkswagen Virtus, uma motocicleta BMW GS850 e um SUV HR-V. Segundo Fernanda, o empresário não tinha dívidas.

Entenda o caso

Na última terça-feira (3), Adalberto, aos 35 anos, foi encontrado morto dentro de um buraco de obra no Autódromo de Interlagos. Ele estava desaparecido desde a noite de sexta-feira (30) após participar de um evento de motociclismo no local.

O corpo da vítima foi localizado em uma escavação com cerca de três metros de profundidade e 80 centímetros de diâmetro dentro de uma área que recebe obras no local.

A diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo, Ivalda Aleixo, afirmou que há indícios de que Adalberto foi colocado no buraco ainda desacordado, o que reforça a possibilidade de um ato criminoso.

O Instituto Médico Legal (IML) realizou exames no corpo e, até o momento, não foram encontradas fraturas nem sinais evidentes de violência física. No entanto, a causa da morte ainda não foi determinada.

Além disso, estão sendo feitos exames toxicológicos, anatomopatológicos e subungueais, que servem para analisar se há resíduos como pele ou sangue sob as unhas da vítima, o que pode indicar luta corporal. As investigações seguem em andamento.

Classificação Indicativa: Livre

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