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Mulher mata marido carbonizado no interior de SP e justifica atitude; confira

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Mulher diz ter agido em legítima defesa após ser agredida por anos; o corpo do marido foi encontrado queimado  |   BNews SP - Divulgação Foto: Governo de SP
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 13/05/2025, às 08h30



A Polícia Civil investiga uma mulher de 45 anos, moradora de Jaú, no interior de São Paulo, por suspeita de matar o marido no dia 4 de maio. Segundo a investigação, o caso teria ocorrido após um episódio de violência doméstica, no qual a mulher afirma ter agido em legítima defesa.

De acordo com o depoimento da investigada, o homem, identificado como José Fábio da Silva, chegou em casa sob efeito de álcool e drogas, agrediu a mulher fisicamente e teria matado dois cães do casal. 

A mulher diz ter reagido utilizando um pedaço de madeira para se defender, atingindo a cabeça do homem. Após perceber que ele não apresentava sinais de vida, ela teria decidido ocultar o corpo.

Ela, então, levou o corpo até um terreno próximo, onde costuma queimar lixo, e o incendiou. No dia seguinte, teria recolhido os restos e os descartado no rio da cidade. A área foi isolada para trabalho da perícia, que tenta identificar vestígios e confirmar os fatos descritos.

A suspeita também revelou um histórico de violência no relacionamento, que teria se intensificado nos últimos anos, especialmente quando ele estava sob uso de drogas. Segundo ela, as agressões eram recorrentes, mas apenas sua filha e a vizinha sabiam.

Ainda conforme os registros policiais, a mulher já tem antecedentes criminais e chegou a cumprir pena de 7 anos por envolvimento na morte do ex-marido, que, de acordo com ela, abusava da filha dela. O homem foi morto pelo vizinho.  Esse caso, ocorrido anos atrás, também está sendo analisado pela polícia dentro do contexto atual.

Apesar da confissão, a mulher não foi presa, já que o crime não foi cometido em flagrante. O pedido de prisão preventiva foi negado pela Justiça. A Secretaria da Segurança Pública informou que diligências continuam sendo feitas para esclarecer os acontecimentos. O inquérito segue em andamento na Central de Polícia Judiciária de Jaú.

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