Polícia
Presos da Penitenciária 3 (P3), no Complexo Campinas-Hortolândia, atearam fogo em colchões e danificaram portas automatizadas na manhã desta segunda-feira (24), em um princípio de rebelião.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a situação foi controlada por policiais penais e não houve registro de feridos ou reféns.
A SAP informou que o “ato coletivo de indisciplina” ocorreu um dia após a apreensão de bebida alcoólica artesanal dentro da unidade.
A Célula de Intervenção Rápida (CIR) atuou para conter os presos, que serão transferidos para outros presídios de São Paulo. Em nota, a pasta ressaltou que o controle foi retomado rapidamente, evitando maiores danos, como citado pelo site do G1.
A Polícia Militar foi acionada para prestar apoio, mas permaneceu do lado de fora do complexo, enquanto a Polícia Penal conduzia a intervenção interna.
O Sindpenal, sindicato que representa os policiais penais do estado, informou inicialmente que se tratava de uma briga entre custodiados, sem relatos de reféns.
Moradores da região registraram imagens que mostravam uma densa coluna de fumaça preta saindo da penitenciária. O helicóptero Águia, da PM, também sobrevoou o local durante a ocorrência. Por volta das 13h, a fumaça já havia cessado.
A P3 enfrenta forte superlotação. Até 19 de novembro, havia 1.277 presos no local, embora a capacidade seja de apenas 700 pessoas, quase o dobro do limite. A sobrecarga é apontada por especialistas e servidores como um fator que agrava tensões internas e aumenta o risco de incidentes como o desta segunda-feira.
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