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Policial é preso suspeito de participar de assalto com reféns em SP; entenda o caso

Foto: Reprodução/g1
Criminosos se passaram por entregadores para invadir casa e render família com duas crianças; policial preso está sendo investigado pela Corregedoria  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/g1
Érica Sena

por Érica Sena

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Publicado em 05/11/2025, às 17h45



Um policial civil foi preso junto com outros dois homens após um assalto com reféns em Mauá, na Grande São Paulo, na noite de terça-feira (4).
O grupo invadiu uma casa, rendeu uma família e tentou fugir, mas acabou interceptado pela Polícia Militar. Um quarto suspeito ainda está foragido.

Como ocorreu o crime

De acordo com as primeiras informações citadas pelo site do G1, os criminosos estariam usando um disfarce para ter acesso fácil à residência. Um deles teria se apresentado como um entregador de uma empresa de medicamentos e chamou pelo nome de um dos moradores. Assim que o portão foi aberto, os comparsas, armados e mascarados, invadiram o local.

Foto: Reprodução/g1

Dentro da casa estavam a mãe, duas crianças, de 4 e 11 anos, e um filho mais velho. Eles foram rendidos e ameaçados enquanto os assaltantes recolhiam objetos de valor conforme citado pelo site do G1.

A ação durou cerca de dez minutos. O pai, que estava no andar superior da casa, percebeu a demora da suposta entrega e acompanhou a movimentação pelas câmeras de segurança. Ao perceber que se tratava de uma invasão, o homem acionou a polícia por meio do 190 e descreveu o carro usado pela quadrilha.

Policial civil preso

O veículo foi localizado pela Polícia Militar a menos de um quilômetro do local do crime, com três suspeitos dentro. Entre os criminosos estava o policial civil Sérgio Monteiro Muniz, auxiliar de papiloscopista do 4º Distrito Policial de Mauá. Ele seria o motorista da quadrilha.Os três foram presos em flagrante e levados ao 1º Distrito Policial de Mauá.

Desdobramento

A Corregedoria da Polícia Civil acompanha o caso e informou que não tolera desvios de conduta. Muniz está sendo investigado e pode ser expulso da corporação.

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