Polícia

São Paulo registra 1 celular roubado a cada 9 minutos; saiba os horários mais perigosos

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Levantamento da SSP mostra que os roubos de celular seguem em alta na capital paulista, com média de 168 ocorrências por dia  |   BNews SP - Divulgação Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 10/09/2025, às 17h05



Entre janeiro e julho de 2025, a cidade de São Paulo registrou 35.385 roubos de celulares, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) apurados pelo g1.

O número equivale a uma média de 168 casos por dia, o que representa um aparelho levado a cada nove minutos.

Na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram somados 40.821 registros, houve uma redução de 13,3%.

Mesmo assim, especialistas apontam que os números seguem altos e não mostram a realidade, já que muitas vítimas não chegam a registrar boletim de ocorrência.

Celular
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Quando e onde os crimes acontecem?

O levantamento mostra que os casos se concentram no período da noite, com 15.441 ocorrências. Em seguida, aparecem os turnos da tarde (7.006), madrugada (6.734) e manhã (6.151). Outros 53 registros não tiveram horário informado.

As regiões com mais casos em 2025 foram:

  • 47º DP (Capão Redondo): 1.332 registros
  • 14º DP (Pinheiros): 1.185
  • 37º DP (Campo Limpo): 1.175
  • 92º DP (Parque Santo Antônio): 916
  • 23º DP (Perdizes): 909
  • 3º DP (Campos Elíseos): 867
  • 1º DP (Sé): 864
  • 100º DP (Jardim Herculano): 747
  • 12º DP (Pari): 741
  • 4º DP (Consolação): 654

As avenidas/ruas com mais casos em 2025 foram:

  • Avenida do Estado: 207 registros
  • Avenida Cruzeiro do Sul: 201
  • Estrada do M’Boi Mirim: 160
  • Rua Augusta: 147
  • Avenida Presidente Castelo Branco: 139
  • Estrada de Itapecerica: 127
  • Avenida Sapopemba: 122
  • Avenida Celso Garcia: 113
  • Avenida Doutor Assis Ribeiro: 108
  • Avenida Paulista: 107

Celulares como alvo

Especialistas explicam que o roubo não está ligado apenas ao valor do celular em si; para os criminosos, o aparelho funciona como uma verdadeira “porta de entrada” para informações pessoais e bancárias, o que o torna um alvo tão valioso quanto o dinheiro em si.

Os dados consideram apenas ocorrências registradas em 2025, excluindo duplicidades. Casos de anos anteriores que foram inseridos no sistema neste ano ficaram fora do levantamento da SSP.

Classificação Indicativa: Livre

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