Polícia

Saiba o que os criminosos mais procuram em roubos a casas em SP

Os dados ano a ano demonstram uma tendência de queda na cidade de São Paulo. - Foto: Divulgação SSP
A capital paulista, por sua vez, apresentou queda de 12% nos casos entre janeiro e março.  |   BNews SP - Divulgação Os dados ano a ano demonstram uma tendência de queda na cidade de São Paulo. - Foto: Divulgação SSP
Camila Lutfi

por Camila Lutfi

Publicado em 25/05/2025, às 09h00



Os furtos e roubos de residências no estado de São Paulo caiu 26% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 9,5 mil boletins registrados contra 12,9 mil no 1º tri de 2024.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP), o trabalho de repressão a quadrilhas especializadas e a identificação de receptadores de alto escalão da cadeia criminosa foram fundamentais para que as Polícias Civil e Militar recuperassem parte dos pertences levados dos imóveis, sendo a maioria artigos de luxo.

A capital paulista, por sua vez, apresentou queda de 12% nos casos entre janeiro e março, contabilizando 1,3 mil casos. Os dados ano a ano demonstram uma tendência de queda na cidade de São Paulo: foram 5,5 mil registros em 2024, 27% menos crimes do que em 2023.

O delegado Fábio Sandrin, da 4ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explica que os criminosos costumam atuar em conjunto e costumam utilizar ferramentas para o arrombamento dos imóveis, como clonagem do controle remoto de portões.

Sandrin indica que os principais itens buscados pelos criminosos são dinheiro em espécie, joias, relógios e armas de fogo.

Além disso, a SSP destaca que mais de 35 receptadores de objetos roubados foram identificados em São Paulo este ano, sendo que alguns possuíam comércios legais estabelecidos e grande poder econômico.

Até maio deste ano, os policiais do Deic já recuperaram R$ 484,4 mil em espécie e mais de R$ 10 milhões em bens avaliados dos furtos e roubos de residências. Ao longo do ano passado, também foram apreendidos 244 pedras preciosas, 380 joias, 934 anéis, 391 colares, 147 bolsas e 327 relógios na capital. 

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