Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 17/11/2025, às 16h34 - Atualizado às 16h35
Os casos criminais de Tremembé, alguns dos mais comentados do país, voltaram a repercutir após a série do Prime Video.
No “Domingo Espetacular” do último domingo (16), o jornalista Roberto Cabrini entrevistou Sandra Regina Ruiz Gomes, ou Sandrão, que, após dez anos em liberdade condicional, falou sobre o período em que esteve presa e sobre os relacionamentos que marcaram sua vida na “prisão dos famosos”.
Condenada a 27 anos de cadeia, Sandrão vive hoje de forma discreta, evitando aparecer publicamente. Pela primeira vez, ela detalhou como era a convivência e o envolvimento que teve com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, as duas detentas que foram condenadas por crimes que chocaram o país.
Segundo Sandrão, a relação entre ambas era menos problemática do que muitos imaginam. “De princípio, [a convivência] era normal. Não eram amigas, porque Suzane não era amiga de muita gente”, afirmou.
Mesmo assim, ela admite que em determinadas horas havia certa tensão: “Eu acho que em certo momento sim, quando eu estava com Elize”, disse ao ser questionada sobre possível ciúme de Suzane.
A ex-detenta também falou sobre como esses laços se desenvolveram. Segundo ela, a aproximação com Elize começou aos poucos, enquanto a história com Suzane tinha outro peso emocional.
“Eu e Elize ficamos muito amigos, de verdade. Houve pausas entre eu e a Suzane. A Elize cresceu de uma amizade e, de repente, a gente se olhou diferente”, contou. “Com a Suzane foi uma coisa que não tinha fim nunca, sempre deixava aquela reticências”.
Apesar das diferenças no tipo de vínculo, Sandrão garantiu que havia algo em comum entre as duas: “As duas são atraentes, as duas sabem cativar você”.
Ao relembrar o relacionamento com Suzane, Sandrão disse ter vivido um sentimento genuíno. “Eu me apaixonei por ela. Ela também, eu acredito. Uma máscara não dura 24 horas por dia”, afirmou.
Ela chegou a descrever como aconteceu o primeiro beijo entre as duas. “A gente estava em um trabalho e, no momento em que eu arrumava os equipamentos, a gente se olhou e rolou. A gente se beijou. Era um risco. Imagina sair na mídia que Suzane von Richthofen foi pega com um sapatão e foi pro castigo. Era um risco muito grande”.
Segundo Sandrão, Suzane preferia que o romance permanecesse em segredo. “Ela não queria que as pessoas soubessem. As pessoas souberam depois. Ninguém foi punido porque quando ela expôs, quando ela decidiu que queria ficar comigo mesmo, já era autorizado”.
Sandrão avaliou a história que viveram e foi direta. “A gente viveu uma história. Pra mim foi bom. Se em algum momento teve uma manipulação como dizem, eu não vejo. Mas se teve, tranquilo. O tempo que eu estive com ela, eu fui feliz”. Assista à entrevista completa:
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