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Xarope da Vovó e outros quatro medicamentos são proibidos pela Anvisa; confira

O medicamento é facilmente encontrado em mercados e farmácias, além da internet. - Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O Xarope da Vovó é fabricado “por empresa desconhecida”, além de ser comercializado sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa.  |   BNews SP - Divulgação O medicamento é facilmente encontrado em mercados e farmácias, além da internet. - Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Camila Lutfi

por Camila Lutfi

Publicado em 22/07/2025, às 06h00



Em decreto publicado na última sexta-feira (18), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de quatro medicamentos. Entre eles, o Xarope da Vovó Isabel e Xarope da Vovó, que tiveram lote apreendido, além de suspensão do uso, venda, distribuição, fabricação e importação.

Além disso, os medicamentos Colágeno + Vitamina C; L-Treonato de Magnésio; e  Espinheira Santa também foram retirados da comercialização. A Anvisa ainda proibiu a venda do ingrediente alimentar Curcumyn Long e do lote L42158 do insumo farmacêutico “Dysport® (Toxina Botulínica A), 150 U".

De acordo com a Resolução 2.703, o Xarope da Vovó é fabricado “por empresa desconhecida”, além de ser comercializado sem registro, notificação ou cadastro no órgão de vigilância sanitária.

"As ações de fiscalização determinadas se aplicam a quaisquer pessoas físicas/jurídicas ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem o produto", afirma o texto.

O medicamento é facilmente encontrado em mercados e farmácias, além da internet por cerca de R$ 15, indicando ser “100% natural” na promessa de "limpar o pulmão" em casos de pneumonia, tosse, resfriado, bronquite e inflamação de garganta.

A mesma resolução indica que o fabricante do Colágeno + Vitamina C, L-Treonato de Magnésio e da Espinheira Santa - Grupo Nutra Nutri Ltda - “não possui autorização de funcionamento” da Anvisa. Os produtos eram comercializados fora da legislação.

Segundo a Agência Brasil, no caso do lote L42158 do Dysport®, a empresa fabricante Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda não o reconhece, acreditando que o lote tenha sido falsificado.

Por fim, por meio da Resolução 2.705, a Anvisa considerou que o suplemento alimentar Curcumyn Long “não atende às especificações referenciadas na legislação quanto à forma de obtenção”.

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Tags Saúde Anvisa