Política
Os preparativos para a Ceia de Natal em 2025 chegam com alerta ao bolso. Segundo um levantamento da VR baseado em mais de 13 milhões de notas fiscais analisadas entre novembro de 2024 e o mesmo período deste ano, a maior parte dos alimentos tradicionais ficou mais cara e alguns registraram aumentos expressivos.
O destaque negativo é o bacalhau, que teve a maior alta entre os produtos monitorados: o preço médio passou de R$ 61,59 para R$ 113,36, salto de 84,7% em apenas um ano.
Outras proteínas também pesam no orçamento das famílias: o lombo suíno subiu 18%, enquanto aves festivas como Chester e Fiesta encareceram 16,9%, como citado pela CNN Brasil.
Embora o peru tenha apresentado variação menor, apenas 2,4%, passando para uma média de R$ 114,99, o cenário geral aponta para aumento no custo da mesa natalina. Panetones e chocotones, itens quase obrigatórios na data, tiveram alta moderada de 6,4%.

Produtos usados em sobremesas e acompanhamentos também subiram, mas com porcentagens discretas: leite condensado (+1,3%), farofa (+0,3%) e uva-passa (+7,6%). Vinho e espumante registraram o reajuste mais baixo entre os itens analisados: apenas 1,5%.
Apesar da tendência de alta, alguns produtos aliviaram o orçamento. O azeite teve queda expressiva de 23,8%, reflexo da normalização da produção mundial após problemas climáticos no Mediterrâneo entre 2022 e 2023.
Também apresentaram redução o tender (-11,3%) e o pernil (-1,9%), contrariando o movimento de elevação visto em outras proteínas.
Com o cenário atual, especialistas já indicam que consumidores devem planejar as compras com antecedência e considerar substituições.
Apesar do aumento em grande parte dos itens tradicionais, a pesquisa mostra que ainda é possível montar uma ceia completa gastando menos, desde que com ajustes no cardápio.
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