Guia completo do IPVA 2026: como calcular, pagar e saber se há isenção

Com o IPVA 2026 chegando, muitos motoristas ainda têm dúvidas sobre como o imposto é calculado e como descobrir o valor a pagar.

Vale lembrar que o imposto varia de acordo com alguns fatores, como o estado onde o veículo está registrado, a alíquota aplicada, possíveis isenções e, principalmente, o valor venal do automóvel. Veja detalhes abaixo.

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Como o IPVA é calculado?

A base do cálculo leva em conta o valor venal do veículo, uma estimativa feita pelo governo com base no preço médio de mercado, e a alíquota definida por cada estado. Na maioria dos casos, esse valor é retirado da Tabela Fipe.

Para carros usados, é considerado o preço médio do mercado no fim do ano anterior. Já veículos 0 km têm como referência o valor da nota fiscal.

No caso de automóveis antigos importados diretamente pelo consumidor, a base é o valor do desembaraço aduaneiro, somado a tributos e encargos.

A fórmula é simples: valor venal x alíquota estadual = IPVA. Por exemplo, em São Paulo, onde a alíquota para carros de passeio é de 4%, um veículo com valor venal de R$ 50 mil gera um IPVA de R$ 2 mil.

Alguns estados divulgam tabelas oficiais com os valores do imposto, mas saber calcular com antecedência pode ajudar no seu planejamento financeiro, principalmente no começo do ano.

Quais são as formas de pagamento?

Hoje em dia, quase todos os estados permitem o pagamento do IPVA de forma digital, usando os sites da Secretaria da Fazenda ou do Detran. As opções incluem boleto, cartão de crédito e, em alguns locais, Pix.

Vale o alerta: órgãos públicos não enviam cobranças por e-mail, mensagem ou telefone. Qualquer contato desse tipo pode ser golpe.

À vista ou parcelado?

O pagamento parcelado costuma ser a melhor opção para quem quer organizar os gastos, já que os estados oferecem de 3 a até 10 parcelas. Quem tem dinheiro reservado pode escolher o pagamento à vista.

Muitos estados ainda garantem desconto para pagamento integral, que pode variar de 2% até quase 30%, a depender das regras locais.

Quem pode ter isenção?

As regras mudam conforme o estado, mas geralmente há isenção para veículos como táxis de motoristas autônomos, carros de pessoas com deficiência (PcDs), máquinas agrícolas, veículos de transporte coletivo, além de automóveis pertencentes a embaixadas e diplomatas.

A idade do veículo também conta. Em muitos estados, carros com 10 a 20 anos de fabricação ficam isentos do imposto.

Além disso, estados como São Paulo e Minas Gerais oferecem isenção para veículos eletrificados.