Política
O Ministério da Saúde informa que o Implanon é considerado o método mais eficaz comparado aos outros contraceptivos por sua longa duração, que age no organismo por até três anos, e sua alta efetividade.
A partir da última segunda-feira (1), os planos de saúde são obrigados a oferecer o implante contraceptivo hormonal, conhecido como Implanon, além disso o método está disponivel nas unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo país.
A decisão vale para pessoas de 18 a 49 anos que desejam evitar a gravidez e foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 8 de agosto.
O programa está com investimento estimado em R$ 245 milhões, e prevê a distribuição de 1,8 milhão de implantes, sendo 500 mil ainda neste ano.
Apesar dos benefícios, o custo do Implanon é alto. O dispositivo em si custa entre R$ 900 e R$ 1.200, e a aplicação, que pode ou não está inclusa no valor do implante, varia de R$ 2.500 a R$ 4.000, dependendo do médico.
A taxa de falha do implanon é de 0,05%, sendo menor que a da vasectomia (entre 0,1% a 0,15%) e a do DIU hormonal (0,2% a 0,8%)
Além de prevenir gestações não planejadas, o Minestério da Saúde destaca que o acesso a esse contraceptivo pode contribuir para reduzir a mortalidade materna, especialmente entre as mulheres negras.
O implante atua no organismo por até três anos, sem precisar de intervenções, após esse período, ele deve ser removido e se tiver interesse, inserir novamente um novo dispositivo.
E a fertilidade, retorna rapidamente após sua remoção.
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