Política
A Câmara dos Deputados aprovou a proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5.000 por mês. Além disso, o texto prevê descontos graduais para contribuintes com rendimentos de até R$ 7.350.
A medida, que ainda precisa passar pelo Senado, deve beneficiar cerca de 16 milhões de brasileiros, segundo estimativas do Ministério da Fazenda. As informações são do UOL.
Com a nova regra, quem recebe até R$ 5.000 mensais não precisará mais pagar Imposto de Renda.
Já para salários entre R$ 5.000 e R$ 7.350, haverá uma redução progressiva da cobrança, de forma que, quanto mais próximo do teto, menor será o desconto. Por exemplo: quem ganha R$ 6.250 terá uma economia anual estimada em R$ 1.800.
Acima de R$ 7.350, as alíquotas permanecem como estão atualmente, sem mudanças na tabela.
Para compensar a perda de arrecadação, o governo propôs um imposto mínimo para contribuintes com rendimentos superiores a R$ 600 mil por ano, o equivalente a R$ 50 mil por mês.
A cobrança será escalonada, indo de 2,5% até o limite de 10% para quem recebe acima de R$ 1,2 milhão por ano.
A medida também inclui taxação sobre dividendos enviados ao exterior, hoje isentos, e considera no cálculo rendimentos como salários, aluguéis e lucros de empresas.
O projeto segue para análise do Senado Federal. Caso seja aprovado sem mudanças, poderá ser sancionado ainda neste ano e passará a valer a partir de 2026.
A proposta cumpre uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é vista pelo governo como um avanço na justiça social, aumentando o poder de compra da população de baixa e média renda.
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