Política

Namorado de vereadora do PSOL é preso após ser identificado por câmeras em SP

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Condenado por roubo, Flávio Eduardo dos Santos foi reconhecido por sistema de monitoramento no Brás; Silvia Ferraro nega qualquer relação com o caso  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes Sociais
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 10/07/2025, às 09h35



Flávio Eduardo dos Santos, de 49 anos, namorado da vereadora Silvia Ferraro (PSOL), integrante da Bancada Feminista da Câmara Municipal de São Paulo, foi detido na tarde desta quarta-feira (9). Ele foi identificado por câmeras do sistema de vigilância inteligente Smart Sampa enquanto caminhava por uma rua no bairro do Brás, região central da capital paulista.

As imagens mostravam Flávio passeando com um cachorro no momento em que agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) o localizaram e efetuaram a prisão. Contra ele havia um mandado expedido pela 14ª Vara Criminal, referente a uma condenação por roubo, com pena estipulada em sete anos de reclusão. A ordem judicial foi emitida em março deste ano.

Após a abordagem realizada com o apoio do monitoramento eletrônico da prefeitura, Flávio foi encaminhado ao 8º Distrito Policial, onde a ocorrência foi formalizada.

Em nota oficial, a equipe da vereadora Silvia Ferraro declarou que qualquer tentativa de relacioná-la ao episódio configura uma acusação infundada e caluniosa. Ela afirmou que o relacionamento com Flávio era recente e que só tomou conhecimento do mandado de prisão no próprio dia 9 de julho.

Confira a nota na íntegra de acordo com o portal CNN:

“Silvia Ferraro vem por meio desta nota esclarecer que soube no dia 09/07/2025 que havia um mandado de prisão expedido, referente a um processo de 2014, em desfavor de Flavio Eduardo dos Santos, com quem mantinha um relacionamento recente.
É totalmente caluniosa qualquer tentativa de vincular o nome da vereadora e a sua atuação política com esse fato.
Que as garantias ao devido processo legal sejam cumpridas neste e em qualquer caso ou julgamento.”

O episódio repercutiu nas redes sociais, alimentando debates sobre privacidade, segurança e o uso de tecnologias de vigilância urbana. Enquanto isso, a parlamentar reforça que confia na condução legal do caso pelas autoridades competentes.

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