Nova frente fria chega a São Paulo e promete derrubar temperaturas; saiba quando

O mês de agosto começou com expectativa de mudanças no clima em São Paulo. A Defesa Civil do Estado alerta para a chegada de duas frentes frias, que vão influenciar tanto a chuva quanto a sensação térmica no decorrer do mês.

A primeira frente fria deve avançar pelo Estado já na terça-feira, 5 de agosto. O sistema virá pelo litoral, levando umidade para a faixa leste. Há possibilidade de pancadas de chuva fortes, acompanhadas de rajadas de vento, descargas elétricas e até tempestades mais severas em pontos isolados.

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A segunda frente fria está prevista para o dia 27 de agosto. Mesmo com menor intensidade de chuva, ela será marcada pela entrada de uma massa de ar frio que derrubará as temperaturas, principalmente no interior paulista. A Defesa Civil destaca que as manhãs após a passagem desse sistema devem ser geladas, com sensação térmica mais intensa nas primeiras horas do dia.

Impactos esperados para o Estado

Com a chegada das frentes frias, o interior paulista sentirá maior queda de temperatura, enquanto a capital e o litoral devem ter maior instabilidade e risco de chuva intensa. Em algumas cidades, as manhãs geladas podem contrastar com tardes mais amenas ou quentes, reforçando o clima típico do fim do inverno.

Chuvas e oscilações térmicas em agosto

Segundo os meteorologistas, agosto será influenciado por um cenário de neutralidade no Oceano Pacífico, sem a presença de El Niño ou La Niña. Essa condição favorece chuvas que ultrapassam o Sul do Brasil, atingindo também São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas do Sudeste próximas ao litoral.

Maria Clara Sassaki, porta-voz da Tempo OK, explica que os volumes de chuva no extremo sul do País devem ficar um pouco abaixo da média, mas o centro-sul brasileiro terá precipitações em pontos mais concentrados.

Além da chuva, as variações de temperatura serão marcantes, principalmente na metade sul do País. As massas de ar frio ainda influenciam o mês, provocando amanheceres frios e tardes mais quentes. No interior, a diferença entre mínimas e máximas será acentuada, padrão típico do período seco do inverno.

A especialista reforça para o Estadão que a baixa umidade noturna contribui para manhãs geladas, enquanto a radiação solar eleva a temperatura no período da tarde. Esse contraste é característico da transição entre o fim do inverno e a aproximação gradual da primavera.