Política
O Sistema Único de Saúde (SUS) deu um importante passo na atenção à terceira idade ao ampliar a lista de medicamentos oferecidos gratuitamente. A medida busca facilitar o acesso da população idosa a tratamentos contínuos, especialmente diante do aumento da expectativa de vida no Brasil.
A atualização inclui fármacos usados no controle de enfermidades crônicas, como hipertensão, diabetes tipo 2 e colesterol alto — condições frequentes entre os mais velhos. Entre os novos medicamentos estão substâncias como a vildagliptina e a rosuvastatina, anteriormente restritas à rede privada. Também houve revisão nos protocolos de fornecimento para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Para garantir a retirada gratuita, é necessário estar registrado no SUS e apresentar prescrição médica recente, emitida por um profissional da rede pública. Os remédios podem ser retirados em farmácias credenciadas ou diretamente em unidades de saúde. Cidades com tecnologia integrada ao Conecte SUS ainda permitem o acompanhamento digital do tratamento, evitando deslocamentos desnecessários.
A gratuidade dos medicamentos representa alívio no orçamento de muitos idosos, especialmente aqueles que dependem de renda fixa. Segundo especialistas como o geriatra Dr. Vinícius Andrade, o acesso constante a medicamentos é fundamental para evitar agravamentos de saúde e reduzir hospitalizações. Dados do Ministério da Saúde apontam uma queda de 15% nas internações por doenças crônicas desde a ampliação da lista.
A iniciativa também fortalece o princípio da equidade no atendimento à saúde pública. Ao oferecer tratamento gratuito a todos os cidadãos, independentemente de sua condição socioeconômica, o SUS reforça seu compromisso com a universalidade e a integralidade do cuidado.
Segundo o portal Estado de Minas, para o futuro, especialistas defendem que a lista continue sendo revista periodicamente, considerando os avanços da medicina e as novas demandas da população idosa. O envolvimento de agentes comunitários de saúde e parcerias com a indústria farmacêutica também podem ampliar o alcance da política pública.
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