Política

Trump vira alvo de protesto na 25 de Março após polêmica; veja detalhes da manifestação

Foto: Divulgação/Sindicato dos Comerciários de SP
Investigação de Trump citou a 25 de Março como um dos principais polos de falsificação de produtos; acusação gerou revolta entre trabalhadores de SP  |   BNews SP - Divulgação Foto: Divulgação/Sindicato dos Comerciários de SP
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 17/07/2025, às 17h56



O Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) convocou uma manifestação para a próxima sexta-feira (18) em protesto contra a investigação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que envolve o comércio brasileiro.

O ato acontecerá na região da 25 de Março, no centro de São Paulo, lugar que é referência do comércio paulistano. O anúncio foi feito por meio das redes sociais do sindicato.

Sobre a investigação

A investigação foi anunciada pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) e citou a 25 de Março como um dos principais polos de falsificação de produtos. A acusação gerou revolta entre trabalhadores e lideranças de SP.

A manifestação está marcada para ter início às 10h, na Rua Carlos de Sousa Nazaré. A expectativa é reunir trabalhadores, dirigentes sindicais, representantes do setor comercial, movimentos sociais e até membros do setor bancário.

De acordo com o sindicato, o protesto é uma resposta às declarações do presidente estadunidense, que atacou diretamente o comércio popular brasileiro, o sistema Pix e a soberania econômica do país.

Como uma forma de mobilizar a revolta, materiais com o rosto de Donald Trump cercado pela palavra “mentiroso” foram distribuídos em estações de metrô como Anhangabaú e República.

Defesa do comércio popular

Para Ricardo Patah, presidente do SECSP, a manifestação é muito mais do que a defesa da 25 de Março, virando um movimento contra ideias que, segundo ele, ferem a economia e os trabalhadores brasileiros.

“Estamos nas ruas contra essa ofensiva, contra o tarifaço que é afronta a economia brasileira, e em defesa dos empregos, da inovação nacional e da soberania do povo brasileiro”, afirmou ele.

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