Vai pegar estrada? Veja como funciona o rodízio em SP durante o mês de julho

O rodízio municipal de veículos em São Paulo segue ativo ao longo de julho, operando normalmente nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, em horários fixos definidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A proibição varia de acordo com o dígito final da placa e tem como objetivo reduzir a circulação de carros em horários de maior movimento.

A medida foi implementada em 1997 e está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Segundo dados da CET, o programa ajuda a diminuir em até 20% o número de automóveis circulando durante os picos de tráfego, especialmente nas regiões centrais da cidade.

Carros

Como funciona o recall de carros no Brasil e o que você precisa fazer

Carros

Mibot, o mini elétrico de R$ 40 mil que está mudando a mobilidade no Japão

O rodízio é aplicado dentro do chamado Mini-Anel Viário, que abrange importantes vias como as marginais Tietê e Pinheiros, a Avenida dos Bandeirantes, Afonso D’Escragnole Taunay, o Complexo Viário Maria Maluf, Tancredo Neves, Juntas Provisórias, Salim Farah Maluf, entre outras. Caminhões e carros com placas restritas não podem transitar nessa área nos horários determinados, embora veículos pesados possam circular nas bordas desse perímetro.

Os horários de restrição são das 7h às 10h e das 17h às 20h. Fora desses períodos, a circulação está liberada, inclusive nos intervalos entre os turnos e após as 20h.

Nos finais de semana e feriados, o rodízio é suspenso. Em julho, o feriado de 9 de julho, por exemplo, caiu em uma quarta-feira, e, conforme tradição de anos anteriores, as restrições também foram suspensas nessa data.

Há penalidades para quem desrespeita a regra: a multa é de R$ 130,16 e o condutor recebe quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), independentemente do município de origem da placa do veículo.

De acordo com o InfoMoney, estão isentos do rodízio veículos conduzidos por ou destinados ao transporte de pessoas com deficiência, doenças crônicas que afetam a mobilidade ou em tratamento médico contínuo. Para garantir o benefício, é necessário se cadastrar na Prefeitura, com validade de dois anos. Caso não esteja inscrito, é possível recorrer à autuação junto ao DSV com a devida documentação.