Política

Ventania histórica em SP paralisa aeroportos e cancela mais de 300 voos

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Apenas nesta quinta-feira (11), os aeroportos de Congonhas e Guarulhos somam 100 voos cancelados após vendaval em São Paulo  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/Redes sociais.
Bianca Novais

por Bianca Novais

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Publicado em 11/12/2025, às 11h26



Os principais aeroportos de São Paulo amanheceram novamente em estado crítico após o vendaval que atinge a região desde o começo da semana. Segundo o g1, entre quarta (10) e a manhã desta quinta-feira (11), Congonhas e Guarulhos já acumulam 344 voos cancelados; só hoje, foram 100.

Passageiros enfrentam longas filas, pessoas dormindo em bancos e incerteza sobre remarcações.

Em Congonhas, 31 chegadas e 15 partidas estavam canceladas pela manhã. A Aena Brasil, operadora do aeroporto, informou ao g1 que, na quarta, o número foi ainda maior: 88 chegadas e 93 partidas suspensas, somando 227 cancelamentos em dois dias.

Ao menos 15 partidas e 39 chegadas não decolaram em Guarulhos nesta quinta, com 117 cancelamentos no total desde ontem.

@eduardafeliiciano @GOL Linhas Aéreas vocês são péssimos!!!! a fila quilométrica para remarcar o voo, UM funcionário apenas atendendo mais de 300 pessoas, quase meia noite e nada resolvido. total descaso com todos, zero logística e péssimo atendimento. #gol #guarulhos #atrasodevoo #brasilia #aeroporto ♬ som original - eduardafeliiciano

Ventos inéditos e destruição

Meteorologistas classificaram a ventania como inédita: rajadas de até 96,3 km/h atingiram Congonhas sem chuva ou temporais, um comportamento atípico para a região. O fenômeno derrubou árvores, interrompeu serviços e deixou mais de 2 milhões de imóveis sem luz - número que ainda era de 1,5 milhão na manhã desta quinta.

A falta de energia provocou efeito cascata: 235 semáforos apagados, lentidão de 203 km no trânsito e parques municipais fechados. A Enel, responsável pelo fornecimento, confirmou ao g1 que a capital concentra a maior parte das interrupções.

Restauração lenta

Apesar de Guarulhos afirmar que a operação está normalizada, a malha aérea ainda sofre ajustes e atrasos em cascata. Em Congonhas, os pousos e decolagens estão liberados, mas as companhias seguem readequando horários.

Enquanto isso, a população convive com energia instável, abastecimento de água comprometido e serviços públicos limitados. A reabertura dos parques será avaliada individualmente ao longo do dia, conforme informou o g1.

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