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A nova “lua” da Terra: o que se sabe sobre o misterioso asteroide PN7 2025

Pequeno asteroide vai acompanhar a Terra até 2083; entenda o que é a “quase-lua” PN7 2025 e como ela vem chamando a atenção dos astrônomos  |  Foto: Unsplash

Publicado em 30/10/2025, às 21h22   Foto: Unsplash   Marcela Guimarães

Recentemente, astrônomos identificaram um pequeno asteroide que seguirá a Terra por aproximadamente 50 anos.

Batizado de PN7 2025, ele mede cerca de 19 m de diâmetro e foi visto em agosto pelo observatório Pan-STARRS, localizado em Haleakala, no Havaí.

Segundo um artigo divulgado pela Sociedade Astronômica Americana, o corpo celeste pertence ao grupo dos asteroides Arjuna, conhecidos por possuírem órbitas muito semelhantes à do planeta Terra.

PN7 2025 (Foto: Divulgação/NASA)

O que é uma “quase-lua”?

Apesar de ser apelidado de “quase-lua”, o PN7 2025 não é um satélite natural da Terra. Ele orbita o Sol, e não o planeta, mas segue praticamente o mesmo caminho que o nosso planeta percorre em torno dele.

O fenômeno continuará até 2083, quando o asteroide se afastará lentamente e deixará de ser visível.

Discreto e inofensivo

Durante sua trajetória, o PN7 2025 pode chegar a cerca de 299 mil km da Terra, uma distância parecida com a que nos separa da Lua. Em outros momentos, ele pode se distanciar até 17 milhões de km.

Apesar da aproximação, os cientistas afirmam que o asteroide é totalmente inofensivo, estando além da órbita lunar e sem qualquer risco de colisão com a Terra.

Um velho conhecido só agora revelado

Pesquisadores acreditam que o PN7 2025 já acompanha a Terra há décadas, mas só agora foi identificado. Seu pequeno tamanho e brilho fraco tornavam praticamente impossível observá-lo — até sua luminosidade aumentar.

Valor científico da descoberta

A comunidade astronômica está mais do que empolgada com o achado. O estudo detalhado de seu percurso pode ajudar a compreender melhor a dinâmica dos asteroides próximos à Terra e a interação da gravidade com o planeta.

Outros objetos semelhantes já foram registrados ao longo dos anos. Um dos mais conhecidos é o Kamo’oalewa, que está perto da Terra há gerações e deve receber uma missão chinesa de coleta de amostras até 2027.

*Com apuração do ICL

Classificação Indicativa: Livre


TagsAstronomiaLua

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