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Caso Eloá: por que Nayara recusou convite da Netflix para falar no documentário?

Nayara, amiga de Eloá Pimentel, que também foi feita refém durante o sequestro em 2008, preferiu não participar do novo documentário da Netflix  |  Foto: Reprodução

Publicado em 13/11/2025, às 11h57   Foto: Reprodução   Marcela Guimarães

Na última quarta-feira (12), a Netflix lançou o documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, produção que traz de volta um dos episódios criminais mais chocantes do Brasil.

O lançamento relembra o sequestro e assassinato de Eloá Pimentel, ocorrido em 2008, em Santo André (SP), e mostra novos depoimentos de familiares, amigos e jornalistas que acompanharam o caso.

O crime, que deixou o país em suspense por mais de 100 horas, foi transmitido ao vivo por emissoras de TV.

As negociações entre Lindemberg Alves (ex-namorado de Eloá e autor do sequestro) e a polícia terminaram de forma trágica. A adolescente, que tinha 15 anos na época, foi baleada pelo sequestrador e teve morte cerebral após ser socorrida.

O que mostra o documentário?

Na produção, os pais de Eloá, o irmão Douglas Pimentel e a amiga Grazieli Oliveira falam publicamente sobre o caso pela primeira vez.

O documentário também reúne depoimentos de jornalistas e autoridades que testemunharam de perto a cobertura e as negociações da época.

Eloá Pimentel (Foto: Reprodução)

Ausência de Nayara

Uma das pessoas mais lembradas do episódio, Nayara, amiga de Eloá que também foi mantida refém, não aparece na produção.

Em entrevista ao portal Metrópoles, a diretora Cris Ghattas e a produtora Veronica Stumpf explicaram que a jovem preferiu não participar.

“Nós convidamos e procuramos todas as pessoas que estiveram [envolvidas no caso], mas a Nayara preferiu não participar”, contou Cris. “Acredito que ela ainda carrega uma ferida. Esse assunto continua muito sensível para ela e nós respeitamos”, completou.

Desdobramentos do crime

Lindemberg acabou sendo condenado a 39 anos de prisão e segue detido em Tremembé, no interior de São Paulo.

Já Nayara, além de sobreviver ao tiro no rosto e passar por cirurgia de reconstrução, recebeu indenização de R$ 150 mil por danos morais, materiais e estéticos.

De acordo com Cris e Veronica, a proposta do documentário é contar a história com respeito às vítimas e aos familiares, buscando refletir sobre a exposição da mídia e as consequências emocionais que o caso deixou. Assista ao trailer:

Classificação Indicativa: Livre


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