Polícia

“Caso Eloá: Refém ao Vivo”: família questiona amizade entre as adolescentes sequestradas

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Com documentário da Netflix chegando, repercutiu um comentário da cunhada de Eloá sobre a amizade entre a jovem e Nayara, sobrevivente do sequestro  |   BNews SP - Divulgação Foto: Divulgação/Netflix
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 07/11/2025, às 18h36 - Atualizado às 18h37



O crime envolvendo Eloá Pimentel, que completa 17 anos, voltou a repercutir nas redes sociais às vésperas do lançamento de um documentário da Netflix: “Caso Eloá: Refém ao Vivo”.

Um comentário feito por uma parente da jovem trouxe de volta as polêmicas sobre a relação entre Eloá e Nayara Rodrigues, amiga que também foi mantida refém durante o sequestro.

Questionamentos sobre a amizade

A polêmica começou quando em um de seus posts, Cintia Pimentel, cunhada de Eloá, respondeu ao comentário de uma internauta que perguntava por que Nayara havia desaparecido da vida da família após o crime.

“A questão é: será que eram tão amigas?”, escreveu Cintia, levantando dúvidas sobre a união das duas adolescentes.

Em outro comentário, ela afirmou que, desde o crime, Nayara nunca procurou os parentes de Eloá. Segundo Cintia, a dor da família piorou com o silêncio: “A gente entende o trauma, mas também existe uma família que nunca mais estará completa”.

Interesse misterioso

A cunhada ainda relembrou que, pouco tempo depois da morte de Eloá, Nayara demonstrou interesse em conhecer famosos, como o jogador Alexandre Pato e o ator Caio Castro.

Cintia destacou que a intenção não era criticar a jovem, mas esclarecer algumas dúvidas trazidas por usuários sobre a relação entre as duas meninas.

Lindemberg Alves
Lindemberg Alves (Foto: Reprodução/TV Globo)

Sobre o crime

Enquanto isso, o caso que causou toda essa discussão permanece marcado na memória dos brasileiros.

Em outubro de 2008, Lindemberg Alves invadiu o apartamento onde Eloá, de 15 anos, estudava com a amiga Nayara, também de 15.

As duas ficaram seis dias como reféns em Santo André (SP), até a ação do GATE, que terminou de forma trágica. Lindemberg atirou em Nayara, que sobreviveu, e contra Eloá, que não resistiu aos ferimentos.

Lindemberg acabou sendo condenado a 39 anos de prisão e segue preso em Tremembé, no interior de São Paulo.

Segundo apuração do Metrópoles, Nayara, além de sobreviver ao tiro no rosto e passar por cirurgia de reconstrução, recebeu indenização de R$ 150 mil por danos morais, materiais e estéticos.

Novo documentário

O documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo” estará disponível na Netflix a partir do dia 12 de novembro (quarta-feira). Assista ao trailer:

Classificação Indicativa: Livre

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