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Quer viver mais e melhor? Estas dicas de um especialista da Harvard podem ajudar a retardar o envelhecimento

Professor da Harvard explica como pequenas mudanças no dia a dia podem ativar os genes da longevidade  |  Foto: Freepik

Publicado em 12/05/2025, às 12h44   Foto: Freepik   Isabela Fernandes

Viver mais e com saúde é um desejo universal. Embora não exista uma fórmula mágica, alguns hábitos podem ajudar a desacelerar o envelhecimento e melhorar a saúde com o passar dos anos. É o que afirma o biólogo molecular e professor de genética David Sinclair, da Universidade de Harvard, um dos maiores especialistas do mundo no estudo da longevidade.

Durante entrevista ao podcast de Lewis Howes, Sinclair explicou que a chave para uma vida mais longa está em ativar os chamados "genes da longevidade". Esses genes não impedem o envelhecimento, mas ajudam o corpo a reparar danos celulares, mantendo os tecidos e órgãos funcionando por mais tempo.

Entre esses genes, estão as sirtuínas, que podem ser ativadas por estímulos considerados estressores leves, como o jejum, o exercício intenso e a exposição ao frio.

"Queremos que o corpo entre em modo de sobrevivência. Isso ativa as defesas internas que combatem o envelhecimento e as doenças", disse ele.

Comer menos ativa genes de reparo

Segundo o pesquisador, a redução calórica também é um fator importante. À medida que envelhecemos, o metabolismo desacelera, o que diminui a necessidade de muitas calorias. Continuar comendo como na juventude pode sobrecarregar o corpo e acelerar o envelhecimento.

“A razão pela qual o jejum, o exercício e outros estressores moderados funcionam é porque eles ativam programas de sobrevivência no corpo”, explicou Sinclair.

Esses programas promovem:

Uma refeição por dia? 

Um estudo publicado na revista científica Metabolism: Clinical and Experimental analisou os efeitos de uma dieta com apenas uma refeição por dia. 

Os resultados indicaram perda de peso, melhora nos níveis de colesterol e outros benefícios metabólicos. Mas, por outro lado, os participantes também relataram aumento da fome e dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

Por isso, especialistas alertam: mudanças radicais na alimentação devem ser feitas com acompanhamento profissional, principalmente em pessoas com condições de saúde específicas.

Longevidade está ligada ao estilo de vida

Além da alimentação e da ativação dos genes da longevidade, Sinclair destaca que outros fatores são fundamentais para viver mais e melhor:

De acordo com Sinclair, o envelhecimento pode ser desacelerado com práticas simples, baseadas na biologia do próprio corpo. Ao adotar hábitos que ativam os mecanismos naturais de proteção, é possível não apenas viver mais, mas viver melhor.

Classificação Indicativa: Livre


Tags São Paulo Saúde especialista Harvard

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