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Criança brasileira de 2 anos surpreende a Mensa com QI 132; entenda

Com apenas 2 anos, Benjamin Lustosa se destaca na Mensa com QI de 132, superando 98% da população mundial.  |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 02/10/2025, às 08h00 - Atualizado às 08h18   Foto: Reprodução/Redes Sociais   Fernanda Montanha

O Brasil ganhou destaque internacional em outubro de 2024 com uma conquista rara. Benjamin Lustosa, um menino de apenas 2 anos de idade, tornou-se o mais jovem brasileiro a integrar a Mensa International, organização que reúne pessoas com quociente de inteligência elevado.

Seu QI foi medido em 132, um resultado que o coloca acima de 98% da população mundial.

Natural da Bahia, Benjamin já demonstrava sinais incomuns desde bebê. Reconhecia números, letras, cores e formas com extrema facilidade, além de exibir memória visual acima da média.

Aos dois anos, formava frases complexas e identificava padrões matemáticos simples. Foi a partir dessas observações que os pais decidiram buscar uma avaliação profissional.

O que é a Mensa International

Fundada em 1946, em Oxford, no Reino Unido, a Mensa é uma entidade que reúne os 2% mais inteligentes da população global. Para ser aceito, o candidato precisa alcançar, em testes oficiais, pontuação igual ou superior a 130.

Hoje, a organização possui mais de 145 mil membros em cerca de 100 países. Benjamin entrou nesse seleto grupo com apenas 2 anos, um feito que evidencia tanto sua capacidade quanto a raridade de casos semelhantes.

O impacto da superdotação na infância

O ingresso de Benjamin reacendeu discussões sobre a educação de crianças com altas habilidades. Psicólogos e especialistas alertam que, nesses casos, mais importante do que acelerar conteúdos escolares é oferecer ambientes que incentivem criatividade, curiosidade e pensamento crítico.

No Brasil, estima-se que existam cerca de 2,5 milhões de superdotados, mas menos de 5% recebem acompanhamento adequado. Isso significa que muitos talentos acabam invisíveis ao sistema educacional.

A família de Benjamin, no entanto, busca equilibrar estímulo e bem-estar, evitando sobrecarga, mas garantindo desafios compatíveis ao seu potencial.

Crianças prodígio ao redor do mundo

Casos semelhantes já foram registrados em outros países. A americana Kashe Quest entrou na Mensa aos 2 anos, com QI de 146. O britânico Adam Kirby foi aceito aos 2 anos e meio, enquanto o malaio Muhammad Haryz Nadzim conquistou a mesma façanha aos 3 anos.

Mais do que números

Segundo o Click Petróleo e Gás, especialistas ressaltam que o QI não representa a totalidade da inteligência humana. Aspectos como criatividade, inteligência emocional e habilidades sociais também são fundamentais no desenvolvimento.

Ter 132 pontos aos 2 anos é impressionante, mas o verdadeiro desafio está em transformar esse potencial em crescimento equilibrado.

O caso de Benjamin serve como alerta e inspiração: o Brasil precisa ampliar políticas públicas para apoiar crianças superdotadas, garantindo que talentos tão precoces possam se desenvolver plenamente.

Ainda é cedo para prever o futuro de Benjamin Lustosa, mas sua trajetória já motiva famílias, educadores e pesquisadores a refletirem sobre como o país pode valorizar melhor esses jovens brilhantes.

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