Torcida e crise interna deixam Bahia apreensivo para enfrentar o Corinthians

A torcida do Bahia demonstrou preocupação com a possibilidade de um clima hostil na Neo Química Arena, onde o time enfrenta o Corinthians neste sábado (16), às 21h (horário de Brasília). A partida é válida pela 20ª rodada do Brasileirão.

Apesar da apreensão entre os torcedores visitantes, a diretoria tricolor entende que não há motivo para reforçar a segurança.

Crime

Suspeito é preso em Ubatuba após fazer confissão sobre jovem desaparecida

Crime

Câmera flagra Guarda Civil de folga baleado oito vezes em tentativa de assalto

A avaliação interna afirma que a crise entre os clubes ficará somente nos bastidores, sem reflexos dentro ou fora de campo. As informações são do UOL.

Polêmica com Kauê Furquim

O problema entre os dois clubes ganhou força após o Corinthians romper relações institucionais com o Bahia por conta da transferência do atacante Kauê Furquim.

O Timão chegou a divulgar uma nota oficial acusando o rival de “aliciamento ilícito e imoral” do jogador formado em sua base.

O clube baiano, por sua vez, alega que todo o processo foi feito dentro das regras, incluindo uma comunicação informal ao Corinthians.

Já a diretoria alvinegra vê a negociação como uma “ponte ilícita” para o mercado internacional, lembrando que o Bahia é administrado pelo Grupo City, que controla outras SAFs ao redor do mundo.

Ação judicial

De acordo com os gestores do Corinthians, em nenhum momento teve uma comunicação oficial sobre a tentativa de contratação do atleta.

O clube afirma que vai recorrer à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à Fifa, além de já estar estudando medidas jurídicas para punir os envolvidos.

Corinthians e “transfer ban”

Além da polêmica com o Bahia, o Corinthians também enfrenta um momento delicado financeiramente.

Desde a última terça-feira (12), o clube paulista está impedido de registrar novos jogadores por conta de um “transfer ban” imposto pela Fifa.

A situação é consequência de uma dívida com o Santos Laguna, do México, pela compra do zagueiro equatoriano Félix Torres.

A punição inicial pode se estender por até três janelas de transferência (incluindo a atual, que termina em setembro) ou ser suspensa antes, caso o Timão quite os 6,1 milhões de dólares (cerca de R$ 33,4 milhões na cotação atual) devidos.

Outra alternativa seria um acordo com a equipe mexicana, algo que ainda não ocorreu por parte da diretoria alvinegra.