“Dia do Cachorro”: veja as raças e os nomes mais amados pelos brasileiros

O Dia Mundial do Cachorro é celebrado em 26 de agosto. Criada nos Estados Unidos, a data homenageia um dos animais mais queridos do planeta, muitas vezes considerado parte da família.

Além da celebração, o dia também serve para dar destaque à importância da adoção responsável, da vacinação, da castração e do combate ao abandono e aos maus-tratos.

No Brasil, estima-se que existam 62,2 milhões de cães. De acordo com o “PetCenso” 2025, estudo da Petlove que analisou mais de 1,8 milhão de animais cadastrados em seus serviços, os vira-latas seguem como maioria nas casas brasileiras, representando 26% da população canina.

A pesquisa coloca o país como o terceiro com maior população pet do mundo todo.

Cães mais populares no Brasil

O levantamento também mostra que, desde o primeiro “PetCenso”, em 2016, os vira-latas permanecem no topo do ranking de popularidade. Confira as dez raças mais comuns no país:

1. SRD (vira-lata) – 26%
2. Shih Tzu – 17%
3. Yorkshire Terrier – 6%
4. Spitz Alemão – 5%
5. Lhasa Apso – 3%
6. Golden Retriever – 3%
7. Pinscher – 3%
8. Dachshund – 2%
9. Pug – 2%
10. Maltês – 2%

Nomes preferidos

O estudo também revelou os nomes mais escolhidos pelos brasileiros para seus cães.

• Machos: Thor, Luke, Theo, Bob e Apolo;
• Fêmeas: Mel, Luna, Amora, Nina e Maia.

Agosto: mês do “cachorro louco”

Se você já viu memes ou percebeu os cães mais agitados nas ruas, provavelmente já ouviu falar do mês do “cachorro louco”.

O termo popular ganhou força nas redes sociais nos últimos anos e costuma aparecer em agosto, acompanhado de piadas e vídeos de cachorros descontrolados.

Segundo Paulo Eduardo Brandão, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, a expressão está ligada ao comportamento reprodutivo dos animais.

“As cadelas entram no cio em massa no período mais frio do ano, o que aumenta a competição entre os machos e deixa os cães mais agitados e briguentos”, explicou o especialista ao Superinteressante.

Ou seja, a “loucura” de agosto tem mais a ver com paixão do que com doenças.

A associação popular com a raiva canina é um mito, por mais que mordidas em brigas entre cães infectados possam transmitir o vírus. Não há evidências científicas de aumento de casos da doença em agosto.

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