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Publicado em 24/11/2025, às 18h04 Foto: Divulgação/ Universal Pictures Nathália Maciel
Em Wicked: Parte 2, um detalhe pode ter passado despercebido pelo público, que provavelmente se distraiu com a despedida entre Elphaba e Glinda.
Na cena em que o macaco alado Chistery entrega à Bruxa Má do Oeste um pedaço do uniforme de Fiyero, um bilhete também é entregue. O elemento é importante para entender como Elphaba sabia onde encontrar Fiyero após simular a própria morte.
Quem chamou atenção para esse detalhe foi o diretor Jon M. Chu ao dizer que “essa peça de roupa tinha uma nota”. Além disso, o produtor afirmou que a intenção era realmente não deixar o fragmento tão evidente para o público.
“Não quisemos fazer um close-up nisso porque seria excessivo e anteciparia demais o clímax. Precisávamos que o público acreditasse na história que estava sendo contada.”
O momento é importante para a narrativa do filme porque esclarece a cena em que Fiyero, agora em forma de espantalho, abre uma passagem secreta no castelo para revelar que Elphaba está viva, segundo o UOL. Em tom cuidadoso, ela pergunta: “Fiyero?”.
Segundo o diretor, apesar do que muitos imaginaram, ela já sabia que ele estaria lá. “É importante entender que houve correspondência [entre eles]”, explicou Chu. “Caso contrário, por que ela desceria até lá?”
Ao ser questionado sobre a aparente incerteza de Elphaba ao ver Fiyero transformado, o diretor disse: “Ela sabia que ele estava vivo, claro, e que se tornara essa coisa. Mas acredito que ela não o tinha visto de fato até aquele momento”.
O diretor contou ainda que o reencontro trouxe uma complexidade emocional importante para o contexto. “Há um pouco de culpa — ‘Fiz a coisa certa?’ — e então ele a tranquiliza, dizendo: ‘Você salvou minha vida’.”
Outra explicação importante diz respeito à cena final, em que o casal caminha em direção a um deserto. De acordo com Chu, a equipe preferiu explorar versões que fossem realmente mais sombrias e assustadoras.
Ele afirma ainda que “aquele não é um espaço morto, e sim de possibilidade”. “Ninguém explorou aquele horizonte porque todos têm receio. Quis que parecessem estar caminhando em direção ao pôr do sol, determinando seu próprio futuro”, concluiu o diretor. “Cheguei a dizer: ‘Vamos colocar brilhos naquela areia!’”
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