Ela voltou! Marca japonesa que marcou os anos 90 no Brasil reaparece com força total

Durante as décadas de 1990 e início dos anos 2000, a marca japonesaAiwa conquistou o público brasileiro com seus dispositivos eletrônicos portáteis e aparelhos de som robustos e multifuncionais. Entre os produtos mais desejados estavam o Walkman, que revolucionou o hábito de ouvir música em movimento, e o Discman, que acompanhou a transição das fitas cassete para os CDs. Os aparelhos eram acessíveis, tecnologicamente avançados e dominavam as vitrines das grandes lojas.

Fundada em 1951, a Aiwa se destacou por entregar design moderno e desempenho superior a um preço competitivo. Com o tempo, seus aparelhos de som também se tornaram sucesso absoluto. Modelos mais completos contavam com funcionalidades quatro em um: tocador de vinil, compartimento para cinco CDs, rádio FM/AM e leitor de fitas cassete. Um desses aparelhos, comprado em 1997 por mais de R$ 1.000, chegou a ser consertado recentemente por R$ 500, um investimento que o proprietário considerou justo diante da qualidade e raridade do equipamento.

Apesar do sucesso, a marca enfrentou dificuldades financeiras no fim dos anos 2000. Em 2008, após má gestão e acúmulo de prejuízos, a Aiwa foi adquirida pela Sony e gradualmente saiu do mercado. Desde então, tornou-se sinônimo de nostalgia e referência afetiva para uma geração que cresceu ao som dos seus produtos.

No entanto, em 2022, a Aiwa anunciou seu retorno ao Brasil, assumindo as instalações que antes pertenciam à Sony na Zona Franca de Manaus. O espaço, com 27 mil m², agora é operado pelo Grupo MK, também dono da marca Mondial, que relançou a Aiwa com foco no segmento de áudio e vídeo de alto padrão.

A nova linha inclui televisores, fones, caixas acústicas e sistemas automotivos, disponíveis em lojas físicas, marketplaces e no site oficial. Em parceria com a Polishop, a marca mira consumidores exigentes e pretende disputar mercado com gigantes como JBL e LG. O plano da MK prevê faturamento de R$ 6,7 bilhões em 2024, sendo R$ 1,4 bilhão atribuídos à nova fase da Aiwa.

O retorno da marca reacende lembranças e conquista fãs antigos e novos com um toque de tecnologia e saudade.

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