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Fenômeno no Sol: buraco em forma de borboleta gigante pode impactar a Terra

O fenômeno foi registrado pelo SDO da NASA e pode gerar auroras e tempestades geomagnéticas entre os dias 13 e 14 de setembro.  |  Reprodução/NASA

Publicado em 12/09/2025, às 19h18   Reprodução/NASA   Caroline Leal

Um enorme buraco coronal no formato de uma borboleta, se abriu na superfície do Sol e está lançando partículas em alta velocidade rumo à Terra.

O fenômeno foi registrado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO), da NASA, entre segunda-feira (8) e quinta-feira (11).

Ele tem potencial para provocar as auroras impressionantes e tempestades geomagnéticas, segundo dados do Met Office do Reino Unido e da NOAA, agência de clima espacial dos Estados Unidos.

A previsão indica que poderão ocorrer tempestades de nível G1 (leve) a G2 (moderada).

A NOAA prevê picos de G1, mas alerta que as atividades mais intensas não estão descartadas, caso o campo magnético do vento solar se alinhe favoravelmente com o da Terra, explica o site Space.com.

Reprodução/NASA

Como surge esse fenômeno?

Os buracos coronais são regiões na coroa solar onde o campo magnético se abre, permitindo que partículas carregadas escapem em alta velocidade.

Quando esse fluxo atinge a Terra, gera tempestades geomagnéticas, classificadas da G1 a G5, sendo G5 a mais intensa.

As auroras surgem quando essas partículas colidem com gases da alta atmosfera, como oxigênio e nitrogênio, criando cortinas de luz coloridas.

Quanto mais forte o vento solar, mais intensas e amplas ficam as auroras.

O alerta ocorre próximo ao equinócio de outono, no dia 22 de setembro, quando a orientação da Terra no espaço facilita a interação entre os campos magnéticos.

Esse efeito é conhecido como Russell-McPherron, e os estudos indicam que tempestades geomagnéticas são duas vezes mais comuns nessa época do ano (Space.com).

Onde será possível ver?

Se a previsão se confirmar, as auroras poderão ser observadas em latitudes médias e altas do hemisfério norte, como Canadá, Alasca, Escandinávia e norte do Reino Unido.

No hemisfério sul, a chance maior é na Antártica, com possibilidade menor na Tasmânia e sul da Nova Zelândia.

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