Entretenimento
Publicado em 24/10/2025, às 07h23 Foto: Reprodução/Fiat Fernanda Montanha
A Fiat está diante de uma das decisões mais simbólicas de sua trajetória recente: escolher o nome de seu novo hatch compacto.
Três opções estão em disputa: Panda, Uno e Argo, e cada uma representa um caminho diferente para o futuro da marca. O modelo brasileiro será inspirado no recém-lançado Fiat Grande Panda europeu, mas adaptado à realidade e ao gosto do público nacional.
O design seguirá a linha robusta e geométrica do projeto original, embora de forma mais simples e acessível. A ideia é equilibrar modernidade e custo, mantendo o estilo marcante, mas sem exageros visuais. O novo hatch deve chegar ao mercado nacional com posicionamento estratégico, voltado à eficiência e à racionalidade.
A escolha do nome reflete mais do que uma questão estética: trata-se de uma decisão de identidade. Panda simboliza a integração global da Fiat e um salto tecnológico; Uno, por outro lado, traz forte apelo emocional e histórico no Brasil; já Argo representa continuidade e reconhecimento imediato.
Segundo fontes ligadas à marca, o nome “Grande Panda” está praticamente descartado. A definição final deve ocorrer até meados de 2026, antes do lançamento oficial no último trimestre.
Segundo o Terra, Independentemente da escolha, a Fiat quer deixar claro que este será o início de uma nova era no portfólio da marca, com foco em segurança, design funcional e eficiência mecânica.
A fabricação do modelo será em Betim (MG), utilizando a plataforma CMP, a mesma do Citroën C3 e do Peugeot 208. Essa escolha reforça a integração crescente entre as marcas da Stellantis, otimizando custos e tecnologia. O novo compacto ocupará a faixa de entrada da Fiat, substituindo gradualmente o espaço hoje dividido entre Mobi e Argo.
De acordo com o portal Auto Segredos, o carro terá seis airbags de série e sistemas ADAS nas versões mais equipadas, o que ajudará a posicionar a Fiat acima da Citroën em termos de segurança e valor percebido. Com a provável elevação de preços, cresce também a chance de o modelo adotar o nome Panda, reforçando sua imagem inédita no mercado brasileiro.
O novo hatch utilizará o motor 1.0 aspirado de 75 cv nas versões básicas e o 1.0 turbo T200 de 130 cv nas mais caras. O câmbio será manual de cinco marchas ou CVT de sete velocidades, conforme a configuração.
Há expectativa de que a versão topo de linha conte com sistema híbrido leve (MHEV de 12 volts), embora isso ainda não esteja confirmado.
"Navio fantasma" reaparece no litoral de SP após mais de 100 anos; entenda
Brasileirão: Quem escapa? Veja os jogos mais difíceis na briga contra o rebaixamento