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Publicado em 19/12/2025, às 12h05 - Atualizado às 12h05 Foto: Divulgação/Netflix. Bianca Novais
A Netflix prepara mais uma aposta para capturar dois públicos altamente engajados: fãs de realities e apaixonados por k-dramas.
A plataforma estreia em 1º de janeiro o doc-reality “Meu Namorado Coreano”, um formato desenvolvido no Brasil que acompanha cinco brasileiras em uma experiência de 22 dias na Coreia do Sul, onde elas finalmente encontram os namorados coreanos com quem se relacionam pela internet.
Segundo informações do UOL Splash, o programa foi produzido pela Floresta, a mesma responsável pelo sucesso “Ilhados com a Sogra”, e se passa integralmente em Seul, capital do país, colocando os casais frente a frente com a rotina, os costumes e as diferenças culturais que antes existiam apenas na tela do celular.
Ao longo da temporada, as participantes passam a conviver intensamente com os parceiros coreanos, testando expectativas criadas à distância. A proposta vai além do romance idealizado e expõe como a realidade pode ser mais dura e reveladora do que as conversas online sugeriam.
O choque cultural entre brasileiras e coreanos é tratado como motor da narrativa, alternando momentos de humor, tensão e emoção.
Assim como ocorreu em “Casamento às Cegas”, a Netflix investe em episódios extras dedicados a comentários sobre os conflitos do reality. Em “Meu Namorado Coreano”, os reacts ficam por conta de personalidades conhecidas pelo humor ácido e pela forte presença nas redes sociais.
As duplas e grupos escalados incluem Márcia Sensitiva e João Guilherme, Nicole Bahls e Rafa Chalub, Tettrem e Pequena Lo, além dos criadores de conteúdo Gabriel Kim, Bruno Won Sim, Daiana Broniczak e Isabella Lee. A proposta é transformar os conflitos dos casais em assunto de debate, torcida e memes.
Para a Netflix, o formato reflete uma característica central do público nacional: a vontade de comentar e se envolver emocionalmente com realities.
Elisa Chalfon, diretora de conteúdo de não-ficção da Netflix no Brasil, afirmou ao UOL Splash que o programa foi pensado para traduzir “o jeito muito próprio do brasileiro de sentir, viver e se conectar com o entretenimento”.
Segundo ela, os reacts não são apenas um complemento, mas uma celebração dessa essência expressiva e apaixonada, que transforma realities em conversas coletivas nas redes sociais.
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