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Mundo sem internet? Especialistas falam em chance de “apocalipse digital” em 2025

Suposto “apocalipse digital” já em 2025 causaria um colapso da internet capaz de afetar serviços básicos em escala global  |  Foto: Freepik

Publicado em 02/10/2025, às 18h48   Foto: Freepik   Marcela Guimarães

O avanço da atividade solar e a fragilidade de cabos e sistemas de comunicação estiveram levantando alguns alertas entre pesquisadores.

Um blackout global de energia e internet, provocado por uma supertempestade solar ou falhas críticas na infraestrutura digital, poderia paralisar serviços, derrubar economias e mostrar o quanto a sociedade moderna é dependente da tecnologia.

Bancos, transportes, telecomunicações e comércios seriam os primeiros a sentir os efeitos.

Riscos das tempestades solares

O cenário que mais preocupa envolve as chamadas ejeções de massa coronal (EMC). Nessas explosões, o Sol libera enormes quantidades de partículas carregadas que interagem com o campo magnético da Terra, causando tempestades geomagnéticas.

Elas são capazes de danificar satélites, afetar sistemas de navegação como o GPS, interromper redes de comunicação e comprometer a infraestrutura elétrica, ou seja, um verdadeiro “apocalipse digital”.

Impactos gerais

Um apagão desse tamanho afetaria a comunicação digital e serviços básicos do dia a dia, como abastecimento de água, transporte, hospitais e redes de alimentos.

Elevadores, caixas eletrônicos e sistemas de aquecimento parariam de funcionar, enquanto supermercados e postos de combustível enfrentariam desabastecimento.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a internet como direito humano básico em 2016. Sua ausência revelaria, de uma hora para outra, a dependência estrutural que governa quase todas as atividades modernas, que vão do trabalho ao lazer.

Foto: Freepik

Consequências econômicas

O “apocalipse digital” teria reflexos diretos na economia global. Empresas que dependem da internet para venda, logística e comunicação poderiam entrar em crise em poucas horas.

Mercados financeiros seriam interrompidos, bancos não conseguiriam processar operações e o fluxo de mercadorias entraria em pura desorganização.

Em poucos dias, a falta de alimentos, medicamentos e combustíveis se tornaria um problema em grandes centros urbanos, como a própria cidade de São Paulo.

Probabilidade e outros riscos

Por mais que especialistas considerem improvável um apagão total em 2025, o risco não é nulo. Além do Sol, ameaças humanas também acabam pesando, como grandes ataques cibernéticos e falhas em cabos submarinos.

Em 1988, o vírus Morris Worm derrubou cerca de 10% da rede da época; em 2018, o corte acidental de cabos submarinos comprometeu boa parte do tráfego da Nova Zelândia.

O que precisa ser feito?

Para evitar o problema de escala global, cientistas e empresas de tecnologia estiveram reforçando protocolos de segurança, desenvolvendo sistemas de alerta e acompanhando de perto a atividade solar.

O objetivo é ganhar tempo de resposta (entre dois e quatro dias após uma EMC potente) para adotar medidas de contenção.

*Com apuração do TechTudo

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