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Publicado em 04/12/2025, às 18h18 Foto: Reprodução/Freepik Nathália Maciel
Assim como os humanos, os cães também necessitam de cuidados com a saúde. Cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte descobriram uma nova doença que atinge os cachorros por meio dos carrapatos. A condição também é preocupante pelo risco de contaminação em humanos.
Ao investigar a morte de uma cadela, os cientistas identificaram a bactéria Rickettsia, que chega ao corpo do animal através dos parasitas que se fixam na pele. O micro-organismo pertence ao mesmo grupo que inclui espécies responsáveis pela febre maculosa, como destacou matéria do UOL.
A bactéria recebeu o nome Rickettsia finnyi, em homenagem ao primeiro cão identificado com a doença, que se chamava Finny. A descoberta preocupou os pesquisadores pela capacidade do micro-organismo de levar os animais ao óbito. Após as mortes, os estudiosos passaram a analisar os casos mais de perto e descobriram a possibilidade de infecção também em humanos.
Entre os diagnósticos, a maioria dos pacientes se recuperou com tratamento antibiótico. Porém, um cachorro morreu antes de receber diagnóstico, enquanto outro precisou ser submetido à eutanásia. Além disso, um terceiro sofreu recaída após o tratamento e morreu de síndrome nefrótica.
Embora ainda não tenha sido confirmada qual espécie de carrapato transmite a R. finnyi, os estudos apontam que o micro-organismo seja carregado pelo carrapato-estrela-solitária. A pesquisa também identificou que esses carrapatos estavam em uma região que coincidia com a área de onde vieram os cães doentes.
A doença pode se desenvolver em cães de forma moderada a grave, com sintomas que geralmente incluem febre, letargia e baixa contagem de plaquetas.
Segundo a professora responsável pelo estudo publicado na revista Emerging Infectious Diseases, Barbara Qurollo, a doença foi identificada inicialmente em três cães, ainda em 2020. Contudo, recentemente mais animais testaram positivo para a mesma bactéria.
"Desde então, recebemos amostras de mais de 16 cães que estavam infectados com o mesmo patógeno. Também conseguimos cultivar a nova espécie a partir do sangue de um dos cães naturalmente infectados."
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