“Stranger Things”: episódio final vai trazer pista inédita sobre o spin-off

O fim de “Stranger Things” está prestes a chegar à Netflix após quase uma década de sua estreia.

A série retorna às origens em Hawkins para o confronto definitivo com o Mundo Invertido, colocando um ponto final em uma das maiores obras da plataforma de streaming.

Universo em expansão

Apesar do desfecho da história principal, a trama não deve acabar de vez. De acordo com a Variety, um spin-off já está em desenvolvimento, com novos personagens e passado em outra época.

Os criadores, no entanto, seguem discretos sobre como (ou se) a nova produção se conecta diretamente à série original.

Ainda assim, os irmãos Duffer adiantaram ao The National que o episódio final trará uma pista sutil sobre o que vem por aí.

“Há uma pequena cena no final que dá uma dica do que será o spin-off”, afirma Ross Duffer. “Vamos ver se as pessoas percebem”.

Spin-off e a história original

Ainda sem data de lançamento, a nova produção permanece em estágio inicial de desenvolvimento. Segundo Matt Duffer, o projeto foi pensado para existir de forma independente da história principal.

“Temos essa ideia há anos, mas ela tem muito pouco a ver com esta série. Não se passa em Hawkins. Nem sequer é ambientada na mesma década. Tem personagens completamente diferentes. Existe dentro do mesmo universo, mas não interfere no que estamos fazendo este ano”, garantiu.

A exceção é justamente a cena inserida no episódio final, descrita como o primeiro gesto claro em direção ao futuro do universo de “Stranger Things”.

Final planejado desde o começo

Os criadores garantem que o encerramento da série sempre foi óbvio para eles. “Desde que me lembro, sabíamos qual seria a cena final e sempre tivemos confiança nisso”, disse Matt. “Ela funcionou como nossa estrela-guia”.

Segundo os irmãos, o desfecho não foi construído por teorias de fãs ou pressões externas, mas por algo pensado ao longo de quase dez anos.

Expectativas e riscos reais

Com a chegada do último episódio, os Duffers reforçam que as apostas de agora são as mais sérias de toda a obra.

“Você quer garantir que os riscos sejam realmente elevados, e eles nunca foram tão altos quanto nesta temporada”, afirma Ross. “E, para que o perigo pareça real, às vezes é preciso machucar as pessoas”.

Seguindo tal linha de raciocínio, qualquer morte precisa fazer sentido dentro da história. “Quando fazemos uma morte, o impacto precisa funcionar narrativamente, porque não dá para simplesmente ignorar depois”, explicou.

A morte de Eddie Munson continua influenciando a narrativa. “Eddie morreu no fim da temporada passada, e a morte dele ecoa ao longo de toda esta temporada”, disse Ross.

Emoção também fora das câmeras

O clima de despedida também chegou aos bastidores. A produção organizou o cronograma para que cada ator gravasse sua última cena exatamente em seu último dia de set.

“Conseguimos organizar a agenda de forma que o último dia de cada um fosse justamente o dia da última cena”, explica Matt. “Cada um desses dias foi extremamente emocional”.

Segundo ele, isso acaba refletindo diretamente no resultado final. “A forma como o elenco se sentia na vida real acabou sendo levada para a cena. São algumas das cenas mais emocionantes, se não as mais emocionantes, que já filmamos”.

O nome do último ator a deixar o set permanece em sigilo. “Porque isso poderia revelar demais”, comentou Matt.

Encerramento fiel à essência da série

Para os irmãos Duffer, o fim de “Stranger Things” é exatamente como sempre imaginaram. “É isso que faz sentido para nós”, afirmou Ross. “Se os fãs sentirem o mesmo, então fizemos nosso trabalho”.

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