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Publicado em 04/11/2025, às 12h32 Foto: Reprodução/Redes sociais/Prime Video Marcela Guimarães
Desde sua estreia, a série “Tremembé”, do Prime Video, vem repercutindo nas redes sociais. A produção traz detalhes das histórias de criminosos que passaram pela penitenciária conhecida por ser a “prisão dos famosos”.
A obra, enfim, revela tanto casos que tomaram conta do país quanto outros que voltaram a chamar a atenção do público após anos.
Um dos nomes retratados na série é o de Gil Rugai, ex-seminarista condenado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino.
O crime aconteceu em 28 de março de 2004, na capital paulista, e chocou o país pela brutalidade e pelos desdobramentos revelados.
Dias depois do duplo homicídio, Gil se tornou o principal suspeito. Um vigia afirmou ter visto o jovem saindo da casa do pai na noite do crime, acompanhado de outra pessoa.
Durante a perícia, investigadores encontraram no quarto dele um cartucho disparado pela mesma arma usada nos assassinatos.
Apesar das provas, ele sempre negou envolvimento, alegando inocência desde o início das investigações.
O caso ganhou enorme repercussão na época pelo nível de violência e pelo fato de o acusado ser um jovem de classe média alta com apenas 20 anos de idade.
Segundo apuração do portal Metrópoles, o processo se arrastou por quase uma década, com pedidos de liberdade e recursos apresentados pela defesa.
Gil Rugai foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão apenas em 22 de fevereiro de 2013. A investigação apontou que o crime teria sido motivado pela demissão dele da produtora Referência Filmes, empresa administrada pelo pai.
Em 2021, Gil obteve progressão para o regime semiaberto e passou a estudar Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Anhanguera de Taubaté.
Três anos depois, em agosto de 2024, após duas décadas do crime, ele conseguiu o direito ao regime aberto.
Aos 41 anos, o nome de Gil Rugai voltou a ser lembrado com o lançamento da série “Tremembé”, onde foi interpretado por Leôn Moreno. Assista aqui.
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