Esportes
Publicado em 15/12/2025, às 18h24 Foto: Cesar Greco/Palmeiras Marcela Guimarães
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, adotou um tom firme ao falar sobre a temporada sem títulos do clube em 2025.
Antes da final do Paulistão Feminino, vencida pelo Verdão, a dirigente relembrou as campanhas na Libertadores e no Campeonato Brasileiro e afastou as tentativas de dividir culpas.
A entrevista foi concedida à repórter Beatriz Consolin, da Record News.
Ao abordar o momento, Leila destacou que o torcedor palmeirense se acostumou a ter conquistas todos os anos e classificou 2025 como um ponto fora da curva.
De acordo com ela, apesar de não ter erguido nenhuma taça, o clube esteve presente nas grandes decisões e chegou perto dos principais objetivos da temporada.
“Eu costumo dizer que o nosso torcedor, ele está mal-acostumado num bom sentido, não é? Que nós não estamos acostumados a não conquistarmos títulos. Na minha gestão, é o primeiro ano que não conquistamos algum título”, pontuou Leila.
A presidente também reconheceu onde o Palmeiras errou. “Não conquistamos, mas fomos vice em três competições. E para você ser vice, é porque você está disputando. O Brasileiro esteve muito próximo. A Libertadores também, mas, infelizmente, foi por culpa nossa. Eu não vou terceirizar a responsabilidade. Foi por incompetência nossa. Nós não perdemos para o nosso adversário, nós perdemos para nós mesmos. Isso é muito claro para mim”, afirmou.
Na mesma linha, Abel Ferreira também se manifestou recentemente. Após a derrota por 3 a 2 para o Grêmio, em novembro, o português reconheceu as falhas da equipe, mas voltou a levantar questionamentos sobre a arbitragem.
Para ele, o cenário mudou no Brasileirão depois de um episódio polêmico no clássico contra o São Paulo.
“Não vivo de ‘ses’. Se o pênalti fosse marcado, o jogo teria ficado 3 a 3 ou 4 a 3, mas depois desse pênalti muita coisa mudou. Nomeadamente, o árbitro desta competição ficou pendurado. Será que outros árbitros não ficaram com medo?”, disse o técnico.
Abel também citou outros lances que, na avaliação dele, receberam critérios diferentes ao longo do Campeonato Brasileiro.
“De apitar, por exemplo, o pênalti no Maracanã [Flamengo x Palmeiras]. Se comparar o pênalti com o do Arrascaeta na casa do Palmeiras na primeira volta, há muita diferença?”, questionou.
O treinador encerrou o desabafo levantando dúvidas sobre possíveis impactos nas decisões de campo. “Será que os árbitros não ficaram todos com medo de que a CBF os castigasse e o STJD ainda desse mais dias de castigo? O que nunca tinha visto em cinco anos de Brasil”, concluiu.
A crítica de Abel remete ao clássico entre São Paulo e Palmeiras, disputado em outubro, no MorumBIS.
Na ocasião, o Tricolor abriu 2 a 0 no placar, e um lance específico gerou grande repercussão. Tapia caiu dentro da área após um choque com Allan, mas o árbitro Ramon Abatti Abel mandou o jogo seguir, decisão confirmada pelo VAR, comandado por Ilbert Estevam.
Posteriormente, o árbitro foi suspenso por quase um mês e, na semana passada, recebeu uma nova punição de 40 dias. O responsável pelo VAR também foi punido.
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