Morre Diogo Jota, atacante do Liverpool e de Portugal, em grave acidente

O atacante português Diogo Jota, de 28 anos, que defendia o Liverpool e a seleção de Portugal, faleceu na madrugada desta quinta-feira (3) em um grave acidente de carro ocorrido na Espanha. O irmão do jogador, André Silva, de 26 anos, também perdeu a vida no local. Ambos eram atletas profissionais.

A tragédia aconteceu nas proximidades de Palacios de Sanabria, na província de Zamora. Após a colisão, o carro em que estavam pegou fogo, dificultando a identificação imediata das vítimas, que só foram reconhecidas por meio dos documentos encontrados no veículo.

A confirmação do falecimento veio por meio de comunicados oficiais do Liverpool e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que expressaram profunda consternação. O clube inglês declarou estar “arrasado com a perda trágica” e anunciou que não fará novas declarações, pedindo respeito ao momento de luto da família, colegas e funcionários do clube.

A FPF também lamentou profundamente o ocorrido. “Mais do que um grande jogador, Diogo era uma pessoa admirável, querida por todos que o conheciam, com uma energia positiva contagiante”, afirmou a entidade, que solicitou à UEFA um minuto de silêncio antes do jogo da seleção feminina contra a Espanha, nesta quinta-feira.

Diogo Jota havia se casado com Rute Cardoso apenas 11 dias antes do acidente. Ele era pai de três filhos.

Revelado pelo Paços de Ferreira, Jota teve passagens marcantes por clubes europeus como Atlético de Madrid, Porto e Wolverhampton. Desde 2020, atuava pelo Liverpool, onde conquistou títulos importantes como a Premier League, a Copa da Inglaterra e duas Copas da Liga.

Pela seleção portuguesa principal, foram 50 convocações e 14 gols. Jota integrou o elenco vencedor da Liga das Nações da UEFA em 2019 e 2025 e participou de duas Eurocopas (2021 e 2025).

O Porto, clube pelo qual os irmãos também jogaram, prestou homenagens nas redes sociais. “Nossos sentimentos à família e amigos. Descansem em paz”, publicou a equipe.

A morte precoce de Diogo Jota e André Silva deixa uma lacuna irreparável no futebol português.

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