Farinha Lima

A menina cor de rosa

Com dívidas milionárias e obras atrasadas, o luxuoso complexo paulistano virou um retrato de glamour à beira da falência.  |  Foto: Imagem feita por IA

Publicado em 12/11/2025, às 07h00   Foto: Imagem feita por IA   Farinha Lima

Uma bananinha “arisca" resolveu se jogar na Faria Lima com umas peças de roupas e bolsas das amigas pra “desapegar”. Com quase 6 anos de São Paulo, a moça criou alguns embaraços na terra da garoa e conquistou alguns desafetos de peso no Jardins. O fato é, que agora, ela passou a mexer com “moedinhas” suspeitas e uma galera meio estranha. Em Salvador, já afirmam que ela está mexendo com Job de 1ª e book “Pink”. Será?

Matarazzo no vermelho

Foto: Imagem feita por IA

Parece que a Cidade Matarazzo está virando mais uma novela paulistana do que um empreendimento de luxo.

O francês que sonhou erguer um império de mármore e rooftop agora vê o relógio da carência bancária prestes a soar: a partir de fevereiro, serão R$ 5 milhões por mês só de juros para o Banco Master; e isso sem contar a briga com os sócios orientais.

O empréstimo de R$ 360 milhões que deveria salvá-lo da diluição virou um lembrete caro de que até visionários precisam pagar boletos. Enquanto o francês garante que “está tudo dentro do prazo”, o Master observa de camarote, podendo acabar sócio involuntário dos chineses.

E, entre atrasos com fornecedores e obras que prometem inauguração “em breve”, a Cidade Matarazzo segue firme como um símbolo paulistano: linda por fora, mas com as contas atrasadas por dentro.

Plano B: Bangu

Os tempos andam duros até para quem vendia soluções para empresas “em crise”. Três figuras conhecidas do circuito dos cafés gelados e dos aluguéis caríssimos na avenida mais estrelada de São Paulo foram condenadas a sete anos de prisão, e não é por evasão de happy hour.

A turma, que dizia comandar o “maior fundo distressed business do Brasil”, prometia salvar negócios falidos, mas parece que só quem se recuperava era o próprio caixa deles. O Ministério Público calcula o prejuízo em mais de R$ 39 milhões, um troco para quem gosta de falar em “turnaround”.

A Justiça determinou a perda dos bens, e os “salvadores de empresas” agora vão precisar de um bom plano de reestruturação pessoal.

Pix da revolução

Foto: Imagem feita por IA

Parece que a militância online agora ganhou um novo front: o das rifas virtuais. A influenciadora que adora opinar sobre o “rombo nas contas públicas” descobriu que o Ministério Público também sabe fazer contas e concluiu que falta autorização do governo até para vender sorteio de copo.

Com mais de 800 mil seguidores, ela agora encara uma proposta de pagar dez salários mínimos para escapar de um processo, o que talvez renda um novo vídeo sobre “opressão estatal”. As investigações começaram antes mesmo do famoso episódio em que ela trocou farpas com a polícia em Ribeirão Preto.

Enquanto isso, o promotor lembra o óbvio: rede social não é faroeste digital, e até quem luta contra o sistema precisa emitir nota fiscal.

BolsoLimer

Eduardo Bolsonaro resolveu trocar o fuzil retórico por uma planilha do Excel. Em visita ao podcast preferido da turma do Farinha, o deputado declarou estar pronto para um diálogo com o mercado, prometendo previsibilidade e menos ruído, justamente ele, especialista em barulho nas redes.

Agora, quer se aproximar dos Faria Limers e mostrar que também entende de juros e imposto, não só de pautas ideológicas. Disse ter um plano para conquistar o público financeiro e, pelo visto, o projeto é simples: trocar threads inflamadas por cafés estratégicos na avenida mais cara de São Paulo.

Classificação Indicativa: Livre


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