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Adeus cédulas? Veja como o Drex vai transformar pagamentos no Brasil

Descubra como o Drex promete transformar o sistema financeiro nacional com segurança e tecnologia avançada.  |  Reprodução/ Drex

Publicado em 18/08/2025, às 10h27   Reprodução/ Drex   Gabriela Teodoro Cruz

O Banco Central está preparando uma revolução no sistema financeiro nacional com o Drex, a versão digital do Real. Trata-se da moeda oficial em formato eletrônico, que promete unir segurança, eficiência e tecnologia de ponta em pagamentos e transações complexas.

O que é o Drex?

O Drex é a moeda digital de banco central (CBDC) do Brasil, emitida e garantida pelo Banco Central. Diferente das criptomoedas privadas e instáveis, ele tem o mesmo valor do Real físico, mas em versão 100% digital. A proposta é que funcione como uma plataforma integrada ao ambiente de ativos digitais, com total estabilidade.

Drex não substitui Pix nem dinheiro físico

Muita gente confunde Drex com o Pix, mas as funções são diferentes. O Pix continua sendo ideal para pagamentos rápidos do dia a dia, como transferir dinheiro para um amigo ou pagar a conta da padaria. Já o Drex foi projetado para operações mais complexas, em que é preciso garantir segurança e condições específicas. O dinheiro em espécie também continuará existindo.

Contratos inteligentes para dar mais segurança

Um dos grandes diferenciais do Drex é o uso dos smart contracts (contratos inteligentes). Eles permitem programar transações automáticas e simultâneas. Imagine a compra de um carro usado: o dinheiro só é liberado quando o documento é transferido, e vice-versa. Isso evita riscos, reduz custos e torna operações mais acessíveis para a população.

Privacidade garantida

Apesar da digitalização, o Drex seguirá as regras já existentes no sistema financeiro. O sigilo bancário e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) continuam válidos, o que significa que o Banco Central não terá acesso individualizado às transações. O objetivo é apenas coletar informações agregadas para a gestão econômica, sem interferir na vida financeira das pessoas.

Inovação e inclusão financeira

Mais do que uma moeda, o Drex é visto como plataforma de inovação. Ele poderá facilitar o acesso a investimentos, empréstimos e seguros em valores menores, democratizando o mercado financeiro. Produtos que hoje exigem altos aportes poderão ser oferecidos em quantias acessíveis, como R$ 10 ou R$ 5.

Quando chega ao público?

Atualmente, o Drex está em fase de testes piloto com 16 instituições financeiras. A expectativa é que os primeiros usuários tenham acesso à plataforma no final de 2024. O nome, aliás, é uma combinação de “d” (digital), “r” (Real), “e” (eletrônico) e “x” (conexão).

O futuro do dinheiro

Seja para simplificar operações, reduzir riscos ou ampliar o acesso a serviços financeiros, o Drex inaugura uma nova era para o sistema monetário brasileiro. Para quem já se acostumou com o Pix, a chegada do Real digital será mais um passo rumo a uma economia cada vez mais conectada, transparente e inclusiva.

Classificação Indicativa: Livre


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