Funko vai deixar de existir? Entenda rumores envolvendo a marca de bonecos

A Funko, fabricante dos famosos bonecos Funko Pop!, atravessa a pior crise de sua história e corre risco de falência caso não consiga novos investimentos nos próximos meses. 

A companhia norte-americana comunicou aos investidores que sua continuidade está ameaçada, com um grande alerta sobre sua capacidade de manter as operações durante o ano fiscal de 2026.

De acordo com o balanço divulgado nesta semana, a empresa acumula dívidas de cerca de US$ 250 milhões e registrou queda de 14% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano anterior. O prejuízo líquido no terceiro trimestre de 2025 foi de US$ 1 milhão, enquanto a receita total somou US$ 250,9 milhões.

Demanda em queda e dívidas crescentes

A crise da Funko é reflexo direto de uma combinação de fatores econômicos e estratégicos. A empresa vem sofrendo com a diminuição da demanda global por colecionáveis, além do aumento de impostos e de custos logísticos, que reduziram sua margem de lucro.

Outro desafio é a acumulação de estoques, que em anos anteriores levou a perdas milionárias, em 2023, a empresa chegou a destruir milhares de produtos para cortar custos de armazenagem. 

Apesar de renegociações anteriores, a Funko já reestruturou suas dívidas duas vezes apenas em 2025, o que agravou o cenário de desconfiança entre investidores “Estamos revisando nosso portfólio e reduzindo o tamanho de nossa operação para garantir sustentabilidade a longo prazo”, afirmou a companhia em nota, segundo a página Publicitários Criativos.

Planos para sobreviver ao colapso

Como tentativa de recuperação, a Funko aposta em produtos menores e de menor custo, como as linhas Bitty Pops, caixas surpresa e o Pop Yourself, que permite personalizar o próprio colecionável. O objetivo é gerar fluxo de caixa rápido e reconquistar consumidores em um mercado cada vez mais competitivo.

Mesmo assim, analistas financeiros apontam que a sobrevivência da Funko depende de um novo aporte de capital ou da entrada de um investidor estratégico. Caso contrário, a marca que se tornou ícone da cultura pop pode não resistir aos próximos 12 meses.

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