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Publicado em 20/05/2025, às 13h59 Desde setembro, as empresas conversam para criar um modelo similar ao que a Uber já faz nos EUA. - Pixabay Camila Lutfi
A partir do segundo semestre desse ano, usuários poderão pedir refeições no Uber e viagens de carro pelo iFood. Diego Barreto, CEO do iFood, comentou ao Brazil Journal sobre a parceria entre as duas principais empresas de aplicativo em seus respectivos mercados.
Para Barreto, tudo deve acontecer “com muita fluidez”. Desde setembro, as empresas conversam para criar um modelo similar ao que a Uber já faz com o aplicativo de supermercados Instacart, nos Estados Unidos.
Ele afirma que o iFood vê a reação à competição como um sinal de fraqueza. Por isso, a guerra de preços não assusta o executivo e nem os próximos planos da companhia. "Como líder dessa empresa, a pergunta que eu preciso me fazer é: isso é uma simples guerra de preço – e portanto baseada simplesmente na força do dinheiro – ou é algo que altera a lógica do setor?", explicou.
Barreto não vê mudança radical em novos players no mercado e ainda acredita que a taxa zero para estabelecimentos e consumidores - o que pode ser oferecido por novas empresas do ramo - não pode ser sustentada por muito tempo. Segundo o CEO, 25% dos pedidos do iFood são do modelo sem taxa, mas que cobra mensalidade.
Sobre a parceria com a Uber, ele comenta que o maior desafio está sendo criar uma experiência integrada, onde o usuário não precise se logar novamente. A intenção é criar uma exposição cruzada das plataformas, oferecendo mais chances para o consumidor usar os aplicativos.
Vale ressaltar que a novidade não busca criar uma fusão entre iFood e Uber, mas combinar planos e benefícios. Existe ainda a possibilidade de usar inteligência para ajudar o entregador a aproveitar melhor o tempo. Por exemplo, alertar para boa oportunidade de fazer corridas de Uber moto enquanto há pouco movimento no iFood.
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